Entidades organizam Paralisação Geral dos servidores para a próxima semana

Diretores de 12 sindicatos e associações que representam categorias de funcionários do Estado concedem as 15h deste sábado (14), na sede da Associação dos Procuradores (Apeam) entrevista coletiva para anunciar as próximas ações contra o que eles chamam de pacote de maldades do governador Wilson Lima. Na sexta-feira (12), os deputados aprovaram o congelamento de salários e a suspensão de promoções do funcionalismo estadual até setembro de 2021.

Uma das estratégias que está sendo discutida entre todos os sindicatos e associações é uma paralisação geral de um dia na próxima semana e posteriormente uma greve geral por tempo indeterminado para forçar o Governo a rever as medidas.

Os professores que fizeram uma greve recente e estão repondo aulas não podem participar de uma greve, mas o portal Único apurou que a categoria pode participar sim da paralisação de um dia e trabalhar na articulação da greve geral.

Convocaram a coletiva a Apeam, ASSOAPBMAM, Sinteam, Sinpol, Sinderpol, ASPROM Sindical, Saseam, Sispeam, Sindagente, Sindeipol, Sinfagro, Sinfito e Sinproenf.

Cirurgiões anunciam paralisação

Em reunião na noite de quinta-feira (11), o secretário da Fazenda do Amazonas, Alex Del Giglio, disse a representantes de empresas de medicina especializada que prestam serviços à Secretaria de Estado de Saúde (Susam) que o governo não tem dinheiro suficiente para pagar os atrasados e que também não há perspectiva de pagamento até o final deste mês, mesmo com recursos liberados do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI) . A reunião teve a presença do secretário de de Saúde, Rodrigo Tobias, e 15 profissionais médicos, diretores e representantes das instituições de especialidades que prestam serviços ao Estado.

O presidente do Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas (ICEA), José Francisco dos Santos, informou que os profissionais foram abordados coma seguinte expressão: “é com muita tristeza que informamos que o Estado está no vermelho, sem recursos para os profissionais das empresas de especialidades médicas”. Ele disse que “isso é uma vergonha”. E perguntou: “como uma gestão se presta a esse papel?” Para José Francisco, “em seis meses o governo fez gastos milionários com outras despesas e deixa de priorizar a saúde da população, os profissionais que estão na ponta realizando um serviço essencial”.

As empresas médicas informaram que reunião, que já estava agendada teve remarcação e alteração de horários, tinha como objetivo a elaboração de um calendário com data fixa para os pagamentos do ano corrente que já acumulam três meses de atraso, além de acordo para o pagamento das competências referentes ao segundo semestre de 2018, conforme acertado com o então secretário da Susam, o vice-governador Carlos Almeida Filho.


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