Serafim diz que Governo não pode mais atribuir à gestão passada crise na Saúde

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) afirmou na manhã desta terça-feira (17) que o Governo do Estado não pode mais atribuir à gestão passada a culpa pelo atraso no pagamento de servidores terceirizados da saúde. Trabalhadores de empresas terceirizadas realizaram uma manifestação na galeria da Casa cobrando a regularização dos salários que estão salários atrasados há três meses.
“A responsabilidade, e isso já acontecia desde o dia 1º de janeiro, é do governo atual, e aí nós temos problemas que são recorrentes, como o não pagamento dos trabalhadores terceirizados (da saúde) que precisam ter uma solução. É impossível que esses profissionais trabalhem e não recebam. É impossível que o governo do estado não tenha encontrado mecanismo de, ao invés de pagar a empresa, pagar vinculando o dinheiro ao pagamento dos salários desses profissionais”, disse.

Atraso de salários

Serafim lembrou que, neste final de semana, servidores terceirizados que atuam no Hospital e Pronto-socorro João Lúcio paralisaram as atividades em protesto ao atraso nos pagamentos dos salários.
“Nós tivemos o caos no Hospital João Lúcio nesse final de semana, isso é fato. Não adianta esconder o fato. Não adianta fingir que esse problema não existe porque ele existe e precisa ser enfrentado. E o governo do estado, a meu ver, vem seguindo uma política equivocada, ele não segue a linha do SUS. Há 30 anos o governo estadual caminha na direção errada”, avaliou o deputado.

Delphina Aziz

Serafim Corrêa chamou à atenção para os repasses milionários feitos para a Organização Social que administrada a unidade.
A unidade é administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e recebe R$ 8 milhões por mês.
“O contrato com a OS (INDSH) que está lá deveria receber R$ 15 milhões por mês quando estivesse a pleno vapor, mas hoje recebe R$ 8 milhões e faz 4 cirurgias por dia, que dá 120 cirurgias por mês. Então chegamos a conclusão de que estão recebendo R$ 66 mil por cirurgia”, observou o deputado.


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