Oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas

A maior parte das dívidas é com o cartão de crédito: 60%

Índices estiveram piores na pandemia, mas continuam elevados

Brasília (ÚNICO) – O Instituto Locomotiva divulgou pesquisa sobre o endividamento dos brasileiros nesta quinta-feira (7), revelando que oito em cada 10 famílias brasileiras estão endividadas e um terço têm dívidas em atraso. O relatório Raio-x dos Brasileiros em Situação de Inadimplência revelam ainda que os índices, que haviam piorado significativamente durante a pandemia da covid-19, já recuaram, mas ainda são elevados.

Cartão vilão

O que continua abrindo mais brechas para a inadimplência é o cartão de crédito, de acordo com a pesquisa. O cartão foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%.

Empréstimos e cheques

Deixar de liquidar dívidas junto a bancos e financeiras e empréstimos e financiamentos também tem sido um desafio para grande parte dos brasileiros. Uma parcela de 43% lida com isso atualmente, proporção que subiu em relação ao ano passado, quando era de 40%.
Os brasileiros também acumulam dívidas do cheque especial (19%); de contas de serviços básicos, como luz, gás e água (17%); de impostos, como IPVA e IPTU (15%); de celular (14%); e compras feitas em lojas de departamento (12%).

TV, internet, telefone…

Contas pendentes de assinaturas de internet e TV a cabo respondem por 10% e são seguidas na lista pelas ligadas a planos de saúde (6%); mercado (5%); mensalidades em escolas (4%); taxas de condomínio (4%); fabricantes de produtos que a pessoa revende (3%); lojas de materiais esportivos (1%); e outros (2%).

Falta de planejamento

Os principais motivos pelos quais os brasileiros ficam devendo são a falta de planejamento financeiro (36%); o desemprego (34%); ter gastos inesperados com saúde (30%); emprestar o nome de alguém para efetuar compras ou contratar serviços (16%); compras de alto valor, acima do que cabe no orçamento (11%); investimento em negócios que deram prejuízo (10%); e falta de controle nos gastos por parte do companheiro ou companheira (8%).

Com informações da Agência Brasil

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