Festival de Parintins seria seguro, só com a população local, diz estudo da Ufam

Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) indica que as datas de 6,7 e 8 de novembro, seriam "relativamente seguras" para a realização do Festival Folclórico de Parintins, no contexto da pandemia de Covid-19. Mas sob a condição de que não poderia ser aberto para visitantes e turistas, sendo realizado apenas para a população do município.

Estudo diz que se o evento for aberto a previsão é imprevisível

Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) indica que as datas de 6,7 e 8 de novembro, seriam “relativamente seguras” para a realização do Festival Folclórico de Parintins, no contexto da pandemia de Covid-19. Mas sob a condição de que não poderia ser aberto para visitantes e turistas, sendo realizado apenas para a população do município.

De acordo com o site AM Em Pauta, que publicou a notícia, a Defensoria solicitou esse parecer técnico aos especialistas para incluir no Procedimento de Apuração de Dano Coletivo (Padac) instaurado após os bois-bumbás Caprichoso e Garantido divulgarem que irão realizar o Festival em novembro. O estudo apresentado à Defensoria é assinado pelos professores PhD Henrique dos Santos Pereira e Danilo Egle Santos Barbosa, além da professora doutora Suzy Cristina Pedroza da Silva e do mestrando Bruno Cordeiro Lorenzi, que atuam no Atlas ODS Amazonas (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), um projetjo da Ufam.

As projeções dos especialistas indicam que até novembro se espera que 92,6% dos óbitos e 99,5% dos casos previstos tenham sido registrados e o festival poderia ser realizado, somente com a população local. Porém, se o evento for aberto a turistas o resultado é imprevisível, em razão do excesso de pessoas aglomeradas. “É razoável supor que haveria um alto risco de se iniciar uma nova onda de contaminação, afetando não apenas a população residente”, diz a pesquisa.


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