Órgãos públicos e sociedade organizada buscam soluções
Iniciativa privada propõe porto flutuante no rio Madeira
Alessandra Luppo
Da redação do ÚNICO
A previsão de nova seca recorde para o ano de 2024, segundo estudos dos pesquisadores de diversos órgãos e instituições de referência – como SGB, Ufam, Censipam, Inpa e UEA – está mobilizando entidades públicas e privadas na busca de soluções e prevenção.
Nesta semana, a Defesa Civil do Amazonas apresentou o prognóstico sobre a estiagem aos representantes do setor primário, que recebe impacto direto da falta de chuva e de água nos rios, nas atividades agrícolas e pecuárias na região.
“A estiagem é um fenômeno que está cada vez mais recorrente em nossa região, e é de suma importância que estejamos preparados para enfrentá-la da melhor forma possível. A colaboração e o engajamento de todos os envolvidos são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar de nossa comunidade e o desenvolvimento sustentável do agronegócio.”, destacou o secretário da Defesa Civil, coronel Máximo.
Durante a apresentação, foram discutidas medidas preventivas e estratégias de resposta a serem adotadas, visando minimizar os prejuízos e proteger a população e os recursos naturais
Porto flutuante
Em outra ponta, a Suframa se reuniu com empresários do setor de navegação e com representantes da Marinha do Brasil, Cieam, DNIT, Antaq, Sedect, Receita Federal e Praticagens com o mesmo objetivo.
Uma das possíveis soluções foi apresentada por um dos portos particulares de Manaus, que sugeriu a instalação de um porto flutuante provisório, na enseada do rio Madeira.
O píer flutuante teria 180 metros de comprimento por 24 metros de largura, para operação de descarga parcial das mercadorias de navios que abastecem a Zona Franca de Manaus, a fim de que eles fiquem mais leves e possam navegar até o Porto de Manaus, em baixa profundidade.
