O site The Intercept divulgou nesta segunda-feira (1) que pelo menos nove, dos 26 desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que possuem “função de confiança” e recebem gratificações, acréscimo no salário devido a cargos que dependem de indicação, tem parentes em altos cargos no TJAM.
A matéria jornalística aponta sete famílias: Caminha, Carneiro Vieira, Simões, Lins, Pascarelli, Figlioulo e Albuqiuerque, “com grande influência para agregar parentes no tribunal”.
Entre os casos abordados pela reportagem está o caso em que o TJAM esticou” concurso público realizado em 2015 para que dois filhos da desembargadora Nélia Caminha, Igor e Yuri, Cainha, e uma sobrinha do desembargador Lafayette Vieira, Rebecca Ailen Nogueira Vieira se tornassem juízes no Amazonas.
De acordo com a matéria, o edital do concurso previa 23 novas vagas de juízes e um salário inicial de R$ 24,6 mil. No entanto, quando saiu o resultado os gêmeos Igor e Yuri Caminha, ficaram no 34º e 43º lugar e Rebecca Vieira estava no 51º posição e uma semana depois do resultado do concurso acompanhados da mãe a desembargadora Nélia Caminha, um dos gêmeos participou da reunião entre o presidente do tribunal na época, o desembargador Flávio Humberto Pascarelli e uma comissão de aprovados e segundo site a pauta seria apressar a nomeação de juízes.
Veja o site
https://theintercept.com/2019/07/01/nepotismo-tribunal-justica-amazonas/