Ministério Público arquiva investigação sobre valor da para de ônibus da Ponta Negra

Promotores disseram que não encontraram indícios de superfaturamento

A construção do abrigo custou, na época, mais de R$ 200 mil

O Ministério Público do Estado do Amazonas decidiu arquivar o inquérito que apurava suposta irregularidade na construção de uma parada de ônibus de luxo no complexo turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. Construída na gestão do ex-prefeito Arthur Neto, a parada luxuosa custou R$ 207 mil aos cofres públicos.
O ponto de parada de ônibus custou cerca de cinco vezes mais que a média empregada, à época, para se erguer uma parada de ônibus na cidade, valor estimado em R$ 44 mil pela Prefeitura.
O inquérito civil aberto pelo MP foi arquivado no dia 6 de janeiro. Na decisão, o MP argumenta que a investigação do órgão não encontrou elementos que indicassem que os produtos usados na obra estavam acima dos preços praticados no mercado. Disse ainda que os tapumes na construção são necessidade básica de segurança, quanto para a Ponta Negra, que é um espaço de grande fluxo de pessoas.


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