Presidente do Caprichoso destaca participação dos artistas do boi no carnaval do Rio e SP

No Rio de Janeiro e São Paulo, o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, e o presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, acompanharam os artistas do bumbá nos barracões nas Cidades do Samba, antes dos desfiles.

No Rio de Janeiro e São Paulo, o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, e o presidente do Conselho de Artes, Ericky Nakanome, acompanharam os artistas do bumbá nos barracões nas Cidades do Samba, antes dos desfiles. A mão de obra especializada de Parintins, seja em alegorias ou outros quesitos, mostrou força, no Sambódromo do Anhembi ou na Marquês de Sapucaí.

Para Jender Lobato,o trabalho começou com a ousadia do carnavalesco Joãozinho Trinta em apostar no talento de artistas do Caprichoso, entre eles, o vice-presidente, Karú Carvalho, Juarez Lima, e João Afonso Vieira. “Esse intercâmbio, de lá para cá, só amadureceu e cresceu. O carnaval do Rio e de São Paulo é um antes dos parintinenses e é outro depois dos parintinenses”, avalia.

O presidente do Caprichoso, avalia que o Carnaval e o Festival de Parintins se completam. “As festas, entre si, não são concorrentes, ao contrário, são parceiras. Esse intercâmbio serve para que o nosso artista amadureça e conheça novas técnicas de trabalho, aqui no Sudeste, para aplicar no festival de Parintins. Da mesma, os artistas trazem criações de Parintins para o carnaval”, diz.

Jender Lobato disse que se sentiu satisfeito e honrado, com o nome de Parintins enaltecido pela Rede Globo, durante as transmissões do carnaval do Rio e de São Paulo. “Esse crescimento cultural é muito importante para que a gente possa trazer cada vez mais brilho. Hoje, a gente percebe o sucesso não só artistas de alegorias, mas também de figurinos, no carnaval. Parintins faz parte da grandiosidade do carnaval brasileiro”, afirma.

Escolas de Samba e Festival de Parintins

Ericky Nakanome analisa que é muito importante a relação profissional dos artistas de Parintins com as escolas de samba, porque esteticamente os bumbás se correlacionam. “Existe, historicamente, uma aproximação estética entre a festa do boi-bumbá e o carnaval. Isso é inegável, apesar de existirem singularidades, que dividem, de fato, essa estética. Nós temos uma estética muito mais rústica, original”, explica.

O presidente do Conselho de Artes observa que a estética do carnaval possui luxo e riqueza. “Mas, muita coisa, principalmente, na parte de matéria prima, é importante para o nosso artista que vai conhecer materiais mais leves, baratos, soluções mais viáveis, com tempo menor para execução,e isso é maravilhoso para quem trabalha debaixo do sol e da chuva como é caso dos artistas de Parintins”, acentua.

Conforme Nakanome, o carnaval é uma ferramenta de divulgação do festival de Parintins para atrair quem gosta de folia, dança e alegria. “É o mesmo público, falando dentro de uma linguagem comercial de turismo, que vai para Parintins curtir o nosso festival e conhecer nossa cultura, porque a arte é base de tudo”,define.


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