Operação Camicuã: grupo teria se instalado na aldeia indígena e ameaçado os moradores com armas de fogo
Os criminosos aliciavam menores para que eles fizessem o transporte dos entorpecentes
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (30) a Operação Camicuã, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa voltada ao tráfico de drogas e corrupção de menores com atuação na aldeia indígena Camicuã, localizada em Boca do Acre (a 1.026 km de Manaus).
A ação conta com cerca de 30 policiais federais, que cumprem quatro ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar e um mandado de prisão preventiva contra o principal investigado. A operação contou com o apoio da Marinha do Brasil, FUNAI e ICMBio.
As investigações tiveram início em 2020, após a Polícia Federal receber informações de que um grupo criminoso havia se instalado na aldeia indígena Camicuã, subjugado moradores locais por intermédio de ameaças exercidas com uso de armas de fogo, além de promover a corrupção de menores indígenas para a prática do tráfico de drogas.
A Polícia Federal reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações da instituição nos crimes de sua atribuição, mas que esta diligência policial foi cumprida em total observância às orientações da Anvisa, sobretudo o uso de equipamentos de proteção individual para resguardar a saúde dos policiais e dos investigados.
