Secretário de Saúde pede relatórios aos órgãos de assistência e vigilância sobre a nova variante do coronavírus

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo solicitou a todos os órgãos envolvidos na prevenção e combate à Covid-19,

Secretarias de Saúde, FVS-AM e Conselhos de Saúde devem informar quais as ações adotadas contra a variante indiana

Variante B.1.617 é considerada mais contagiosa e mais letal que as demais

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo solicitou a todos os órgãos envolvidos na prevenção e combate à Covid-19, relatórios sobre a presença da nova variante do coronavírus, descoberta na Índia, a B.1.617, e ainda sobre as ações adotadas para romper a cadeia de transmissão e para atendimento à população, em caso de necessidade urgente. Os relatórios devem ser entregues à Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda nesta segunda-feira (24).

Nossa ideia é, em função do que ocorreu no Maranhão com a variante identificada na Índia, estabelecermos ações para o monitoramento de possíveis casos que cheguem ao Amazonas. Então, nós dividimos as equipes dos diversos temas, não somente no ponto de vista da vigilância, mas na ampliação da assistência, e nós vamos agora, diariamente, reunir com essas equipes para avançarmos na execução dos planos de cada equipe”, explicou Campêlo.

O pedido foi feio no último sábado (22) durante reunião de Marcellus Campêlo e os demais órgãos que dão cumprimento ao Plano de Contingência, tanto na capital quanto no interior. Ele disse que a variante B.1.617 ainda é considerada nova para pesquisadores. Ela exige uma preocupação maior pelo poder de letalidade e potencial de infecção. “Nós temos visto o que está acontecendo na Índia, uma explosão de casos, de internação e, infelizmente, de óbitos. Então, ela tem preocupado todos os países e é necessária a vigilância máxima em relação a isso, é o que nós estamos fazendo. O que nós sabemos é que ela é muito mais contagiosa, muito mais letal também”, ressaltou Câmpelo.

A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem apresentar nos próximos dias um plano de ação para as autoridades competentes, focado no monitoramento e identificação da variante B.1.617 e das demais em circulação em portos, aeroportos e fronteiras.

Além do controle na cadeia de transmissão do vírus, a SES está focando atenção nas hospitalizações, uma vez que foi registrado aumento de 17 % em leitos de UTI e 14% em leitos clínicos. A taxa de ocupação de leitos Covid-19 na rede pública está em 35% para leitos clínicos e 56% para UTI.


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