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Bioplástico: desafios e oportunidades

Por: Michele Lins Aracaty e Silva

Economista, Doutora em Desenvolvimento Regional, Docente do Departamento de Economia da UFAM, ex-vice-presidente do CORECON-AM.

Financiamento Verde

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Define-se financiamento verde os investimentos que contribuem para a transição econômica sustentável bem como para o desenvolvimento de Soluções Baseadas na Natureza (SBN).

Dentro desta modalidade temos as atividades que incluem empréstimos, mecanismos de divisa e investimentos direcionados para incentivar o desenvolvimento de projetos ecologicamente corretos ou que possam mitigar os impactos de projetos convencionais sobre o clima e o meio ambiente.

Os produtos ligados às finanças verdes podem ser divididos em três categorias: serviços de investimentos, produtos bancários e seguros, com destaque para: instrumentos de dívida baseados em uso de recursos, instrumentos de dívida por desempenho e o mercado de crédito.

E qual a sua importância para o desenvolvimento das economias? Nesse novo e desafiador cenário as finanças verdes desempenham com um papel relevante na estabilidade financeira ao contribuir para o equilíbrio da economia real.

Entre os principais desafios do setor destacamos: a necessidade de se definir com clareza a atuação de reguladores em relação às atividades que serão priorizadas bem como os setores que poderão ser mais impactados no futuro.

Soma-se a isso a real participação dos setores público e privado neste novo mercado e ainda se faz presente a dúvida de quem será o garantidor do montante necessário para o processo de financiamento da transição assim como o responsável em criar e fiscalizar a atuação dos mecanismos que evitarão a prática de “lavagem verde” ou “maquiagem verde”.

Apesar de ser um mercado novo já está mais do que evidente que neste contexto não há espaço para empresas que impactam negativamente sobre o meio ambiente e que não valorizam os colaboradores.

As finanças verdes constituem uma tendência mundial e atraem investimentos com o propósito de reduzir os riscos de desestabilização financeira global e tem a potencialidade para fomentar uma recuperação econômica mais rápida e sustentável.

MICHELE LINS ARACATY E SILVA, Economista, Doutora em Desenvolvimento Regional, Docente do Departamento de Economia da UFAM, ex-vice-presidente do CORECON-AM.


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