Você ouviu falar de Xarope de Cupim?

E de farinha de sangue de boi?

Produtos despertaram interesse em Manaus

Texto Layana Rios

Xarope de cupim e farinha de sangue de boi são alguns dos produtos que despertaram a curiosidade durante a primeira edição da Feira de Empreendimentos e Negócios do Distrito Agropecuário da Suframa, realizada durante a semana, na sede da Suframa, em Manaus.
De um inseto indesejado por causar danos significativos a estruturas de madeira e construções, a Cupim da Amazônia desenvolveu um xarope natural utilizando toda a casa do cupim. Incluindo os insetos, inicialmente para atender às necessidades das famílias carentes contra a tosse.

História do Xarope de Cupim

A história por trás do empreendimento revela uma jornada de perseverança e espírito de colaboração, mencionada por um dos fundadores, Antônio Gomes de Arruda, que com 89 anos de idade ainda se dedica ao projeto.
A iniciativa surgiu da união de esforços entre integrantes da Pastoral da Saúde da paróquia de São Bento, localizada na Cidade Nova.
“Começamos a elaborar o remédio à base de cupim, por meio de conhecimentos prévios e orientações de uma religiosa (irmã), que trouxe experiências da Argentina e de outros países”, explicou Arruda.
A produção do medicamento é realizada no sítio de Arruda, localizado na BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. Além de distribuir o remédio nas pastorais, o grupo também comercializa o xarope de cupim para garantir a manutenção de sua equipe, composta por colaboradores remunerados e voluntários.
Mais informações dos produtos naturais oferecidos pela empresa podem ser encontrados no perfil do Instagram @cupimdaamazonia.

Farinha de sangue

A Solimões Indústria e Comércio de Óleos e Proteínas, localizada no Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), está trabalhando na produção de uma farinha de sangue de boi altamente nutritiva, mas cuidado, não é para consumo humano, é utilizada como ração.
O gerente de produção da empresa, Manoel Ferreira de Lima, conta que o processo de fabricação envolve uma série de etapas, desde o recebimento do sangue até a produção final da farinha.
“O sangue chega em estado líquido, armazenado em tanques de reservatório, e passa por um processo de vaporização. Em seguida, é direcionado ao tridecanto, onde o líquido é separado da massa e, por último, o material é encaminhado para o secador, resultando na criação da farinha”, explicou Lima


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