Nova operadora vai substituir a Infraero que atuou desde 1976 na unidade
Empresa tem planos de implantar projetos de redução de emissão de carbono
A empresa francesa Vinci Airports assumiu as operações do Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes, nesta terça-feira (11), no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero. O contrato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem duração de 30 anos. Outros seis aeroportos na Região Norte – Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé – serão incorporados ao portfólio da Vinci Airports até o fim de fevereiro de 2022.
Plano ambiental
Terceiro aeroporto em volume de cargas no Brasil, o Aeroporto de Manaus é um polo de desenvolvimento econômico e social da região e, segundo a Vinci, será alvo de um plano de ação ambiental, nos mesmos moldes que a empresa aplicou no Aeroporto de Salvado (BA), que prevê a redução das emissões de carbono – principalmente através da construção de uma usina solar – e aprimoramento da gestão da água e dos resíduos sólidos. Haverá também a implantação de um programa de sumidouros florestais de carbono para sequestrar emissões residuais dos aeroportos enquanto contribui para proteger a Floresta Amazônica e a biodiversidade
Transporte essencial
Nicolas Notebaert, CEO da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports, declarou que “a VinciI Airports está orgulhosa de ser a nova operadora do Aeroporto de Manaus e de seis outros aeroportos na região amazônica. No Norte do Brasil – em que várias cidades são rodeadas de florestas e rios – o transporte aéreo é essencial para a mobilidade das pessoas e para a logística da cadeia de suprimentos. Nós usaremos toda a nossa expertise nas esferas operacional e ambiental, tendo em vista o desenvolvimento sustentável. Renovamos nossa parceria com o Brasil para fazer dessa concessão mais um sucesso, com base nos resultados bastante positivos que temos tido em Salvador”.