Tadeu de Souza aponta o uso do modelo em outras localidades
Ele também lançou um mutirão de cirurgias oftalmológicas
O vice-governador Tadeu de Souza esteve em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), representando o governador Wilson Lima, onde realizou uma visita técnica à orla do município, que fica à margem do rio Madeira, um dos mais afetados pela seca extrema do período. O vice também fez a abertura de um mutirão de cirurgias oftalmológicas, que serão oferecidas pelo Estado à população local.
Humaitá é uma das 40 cidades amazonenses em situação de emergência devido à estiagem.
Modelo para as terras caídas
Na orla, Tadeu de Souza conheceu a infraestrutura local de contenção de terras caídas e apontou que o modelo pode ser replicado em outras localidades que sofrem com o fenômeno, que é potencializado pela estiagem. “Em Humaitá, existe um trabalho de contenção de terras caídas, realizado parte pelo Ministério da Integração e parte pela Prefeitura de Humaitá há alguns anos. É um trabalho de excelência, que pode ser inclusive um case para outros pontos do estado”, avaliou o vice-governador.
Desastres naturais
Tadeu de Souza destacou que o Governo do Estado está monitorando áreas críticas para evitar novos desastres naturais, como o desbarrancamento que aconteceu na comunidade do Arumã, em Beruri (a 173 quilômetros da capital), no dia 30 de setembro. O vice-governador ressaltou que, nesses casos, a cooperação com o Governo Federal e as prefeituras é primordial.
Mutirão de cirurgias
O vice-governador Tadeu de Souza também abriu um mutirão de cirurgias oftalmológicas no município, uma iniciativa do governo estadual em parceria com a prefeitura local, que deverá atender 200 pacientes com diagnóstico de catarata e pterígio (carne crescida nos olhos) até o dia 8 de outubro.
Cenário atual
Localizada na Calha do Madeira, Humaitá está situada no sul do Amazonas, região que concentra o maior número de focos de calor. De acordo com o último boletim divulgado pelo Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, o rio Madeira media 8,78 metros na terça-feira (3). Faltam apenas 0,45 centímetros para alcançar a cota histórica (8,33 metros) registrada no ano de 1969.