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A escola que mata

Por: Ademir Ramos

Professor, antropólogo, coordenador do projeto jaraqui, do NCPAM/UFAM vinculado ao Dpto. de Ciências Sociais.

Seja você parte da solução

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A atenção aos excluídos além de ser uma prioridade de governo é, sobretudo, uma questão humanitária.

A vida em sociedade faz de cada um de nós pessoas dotadas de responsabilidades.

Problema porque tudo, absolutamente tudo, que venha afetar a sociedade quanto à sua organização, funcionamento ou mudança social, não deixará de atingir também o presente e o futuro de cada um de nós para mais ou para menos, isto porque, não somos uma ilha e sequer vivemos em bolhas ou em cercadinhos a espera de uma determinada solução milagrosa.

Não, a vida em sociedade requer participação, compromisso social e vontade política quanto às garantias dos direitos fundamentais do cidadão seja ele rico ou pobre. Nesse caso, em particular, os pobres – excluídos socialmente – requerem mais atenção dos agentes públicos municipal, estadual e federal. Significa dizer que os governantes tem o dever de promover os meios necessários para que estas pessoas possam viver socialmente com dignidade, trabalho, pão e segurança.
ESTAS CONDIÇÕES políticas necessárias para assegurar a sustentabilidade da nossa gente pobre e excluída resulta da definição de prioridades a serem eleitas pelos governantes, em atenção e respeito às demandas dos movimentos sociais, comunidades de base, grupos e conselhos representativos da cidade e do interior do nosso Estado articulados com os parlamentares das Câmaras Municipais, Assembleia Legislativa do Estado, Bancada Federal, Governo Estadual, Federal e o próprio Poder Municipal, onde vivem e moram os cidadãos.

A atenção aos excluídos além de ser uma prioridade de governo é, sobretudo, uma questão humanitária focada no combate à desigualdade. Lembrando que o estado de pobreza e miséria social resulta de políticas públicas às vezes equivocadas quiçá perversas, em vez de criar oportunidades para os necessitados, desvalidos e desolados incentivam cada vez a acumulação da riqueza nas mãos das corporações econômicas, grupos e famílias poderosos que se comportam como Pilatos lavando as mãos e dando as costas para as questões sociais gritantes que afeta a sociedade como um todo: a fome, desemprego e a falta de políticas públicas que promovam a qualidade de vida da nossa gente.

NESTE CONTEXTO, ricos e pobre somos todos responsáveis. Portanto, faz-se necessário estabelecer uma cultura solidária centrada numa economia política da participação social fomentando as organizações e movimentos populares como instrumentos de controle social mostrando o quanto pode e deve ser feito para tirar o Brasil e, particularmente, o Amazonas do Mapa da Fome e nos afirmar no cenário nacional como um Estado Solidário, Socialmente Justo e Fraterno, descentralizando suas ações e, de fato e de direito, implementando uma política social estruturante investindo na Educação, Saúde, Cultura, Segurança, entre outros segmentos formatados em Projetos e Programas contando com a participação dos próprios interessados como atores sociais.
Se assim for tenho absoluta certeza que politicamente estaremos trabalhando verdadeiramente para o Bem-comum do Amazonas e do Brasil.
Pensa nisso e seja você também parte da solução.

O conteúdo deste artigo é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do ÚNICO


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