Sefaz cria programa para treinar servidores do interior do Amazonas

Capacitação será levada a 18 municípios

Foco é o combate à sonegação de impostos

A Secretaria da Fazenda do Amazonas (Sefaz) vai começar na primeira semana de março o projeto “Sefaz em Ação”, uma iniciativa de treinamento dos servidores do órgão que atuam em postos no interior do Estado. O primeiro município a receber a o projeto será (a 1.108 quilômetros de Manaus), no período de 6 a 9 de março e, na sequência, Boca do Acre, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Humaitá, Lábrea, Parintins, Maués, Manicoré, Itacoatiara, Apuí, Carauari, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manacapuru e Novo Aripuanã.
“O fisco atuará, principalmente, no aspecto educacional”, adiantou o secretário de Fazenda, Alex Del Giglio, apontando que a população em geral também poderá participar dos treinamentos. “O Governo do Estado pretende instruir o cidadão para que a sociedade não sofra com as ações irregulares”, disse o secretário.

Capacitação e seminário

No município de Tabatinga, está prevista a realização de um seminário com palestras para contadores, empresários e estudantes. Dentre os temas abordados se destacam a Educação Fiscal e Cidadania, o Empreendedorismo e a Campanha da Nota Fiscal Amazonense (NFA).
“A função institucional dos impostos será enfatizada a fim de que a população entenda o objetivo desse pagamento. O fornecimento de serviços públicos em quantidade e em qualidade depende da arrecadação. A sonegação deve ser combatida por todos porque traz danos para a coletividade”, assinala o auditor fiscal Augusto Bernardo Cecílio.

Empreendedores

A Sefaz aponta que, por desconhecimento da legislação tributária e das regras de desembaraço de mercadorias, muitas empresas do interior do estado ficam com restrições que impactam negativamente nas atividades comerciais. O mesmo ocorre com microempreendedores e profissionais autônomos, que às vezes não fecham negócios porque não sabem como legalizar as operações de venda.
“Com a orientação correta, empresas que atualmente funcionam na clandestinidade podem se regularizar por meio da abertura legal em todas as esferas de poder. O cumprimento das obrigações beneficia os municípios, o Estado do Amazonas e a União por meio do recolhimento regular dos impostos”, pontuou o servidor.
Joel Brito, chefe da Gard,


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