Documento reforça importância da rede de vigilância para identificação precoce da doença
Comunicado orienta profissionais sobre como agir em caso de diagnóstico positivo
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Fundação de Vigilância em Saúde emitiram, nesta quinta-feira (26), um Comunicado de Risco sobre o aumento da ocorrência de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) no mundo.
De acordo com o documento, até quarta-feira, 25, foram notificados 209 casos notificados de Monkeypox em 18 países, sendo confirmados 186 casos:
O secretário de Saúde do Amazonas, Dr. Anoar Samad alertou que essa é uma doença que preocupa as autoridades de saúde de todo mundo. “Temos acompanhado com muita atenção, mesmo não havendo ainda nenhum caso registrado no Brasil e a rede de vigilância está sensível à possíveis suspeitas de contaminação”, afirmou. O documento divulgado pelas autoridades sanitárias traz orientações sobre a identificação precoce da doença e como proceder.
“Os casos suspeitos devem ser isolados, testados e notificados imediatamente. O rastreamento de contatos deve ser iniciado assim que tiver a suspeita de um caso. Trata-se de uma doença infectocontagiosa e a transmissão é direta de pessoa a pessoa”, explicou a diretora da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
Recomendações
O comunicado recomenda que os profissionais de saúde devem atender os casos suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos com precauções padrão de contato e de gotícula, o que inclui: higienização das mãos, uso de óculos, máscara cirúrgica, gorro e luvas descartáveis e, se possível, quarto privado. Caso não seja possível, respeitar a distância mínima entre dois leitos que deve ser de um metro.
As precauções devem ser aplicadas a todos os estabelecimentos de saúde, incluindo serviços de pacientes ambulatoriais e hospitalares. Durante a execução de procedimentos que geram aerossóis, os profissionais de saúde devem adotar máscara N95 ou equivalente e outras normas.
O documento está disponível no link https://bit.ly/39YZ7Fr.