Artista foi homenageado por sua luta em defesa do planeta
Filho de Erasmo Carlos compareceu para receber o prêmio pelo pai
Solange Elias
Da equipe do ÚNICO
Seis projetos ambientalmente sustentáveis, de desenvolvimento de comunidades rurais da Amazônia e de resgate da dignidade humana, por meio da geração de renda, foram os vencedores do 1º Prêmio United Earth Amazônia, o Prêmio Nobel Verde, mas o sétimo homenageado, o cantor Roberto Carlos, o Rei, coroou com simpatia e direito a uma “palhinha” o evento da noite de segunda-feira (27), no Teatro Amazonas.
Transmitida ao vivo pela Prefeitura de Manaus, a premiação dos projetos ambientais, a participação do prefeito David Almeida e os discursos de Marcus Nobel e dos premiados ocuparam grande parte da cerimônia.
Depois da premiação dos projetos, Roberto Carlos foi chamado ao palco e recebeu seu troféu das mãos do idealizador Marcus Nobel, e chamou o filho de Erasmo Carlos, Leonardo Esteves, para receber o do pai (in memoriam). “É meu sobrinho. Erasmo era meu irmão”, se gabou o Rei.

Letras ambientalistas
Roberto e Erasmo Carlos receberam a homenagem por sua longa atuação na defesa ambiental, que começou ainda na década de 70, quando esses assuntos nem entravam nas pautas de discussão mundial. Letras como “O progresso”, “O Ano Passado”, “As Baleias”, “Panorama Ecológico” e principalmente “Amazônia” mostraram ao Brasil a preocupação com a extinção da natureza – e com ela a humanidade. O convite para ambos foi feito quando Erasmo ainda estava vivo.

Cantando com o coral
Sorridente o tempo todo, Roberto entrou no palco vestido de branco e, aos 81 anos, ainda acompanhou o coral do Teatro Amazonas na música “Amazônia”, em que o refrão diz que a região é a ‘insônia do mundo”. Foi rápido, mas o suficiente para a checagem de que o corpo pode até estar debilitado, mas a voz do rei continua exatamente a mesma.

