PRIMEIRA MÃO

Reunião vai definir a reação em defesa da Zona Franca contra o decreto de Bolsonaro

Linha de produção em fábrica
Linha de produção em fábrica no Distrito Industrial de Manaus: ameaça de desemprego e fechamento de empresas

Políticos do Amazonas ignoram interesses do Estado para marchar com Bolsonaro

Amazonas perde oportunidade no mercado de fertilizantes

Amazonas Energia deixa Manaus e cinco municípios no escuro no domingo

Aldeia de Korubos registra surto de Covid-19 no Alto Solimões

Painel em homenagem a Zezinho Corrêa muda paisagem na avenida Eduardo Ribeiro

Rio negro subiu quase 60 centímetros em apenas 13 dias

Reunião decisiva hoje

Nesta segunda-feira (28) acontece a reunião que vai reunir políticos e representantes da sociedade civil a fim de discutir a reação contra o decreto do governo Bolsonaro que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados em 25% ferindo de morte a competitividade do modelo instalado no Amazonas, a Zona Franca de Manaus. A reunião, que foi convocada pelo prefeito David Almeida (Avante), vai começar às 10h, no Palácio Rio Branco, no centro histórico de Manaus.

Em outro mundo

A linha de frente da defesa do presidente Jair Bolsonaro no Amazonas, formada pelo ex-superintendente da Suframa, Coronel Menezes, e pelos deputados estadual, Delegado Péricles, e federal, Capitão Alberto Neto, estão vivendo em algum universo paralelo, onde o golpe do Governo na Zona Franca de Manaus não existe. Evidentemente desconectados da realidade, gravam discursos, postam textos e fotos afirmando que “o governo Bolsonaro vem se mostrando um parceiro de Manaus e do Amazonas”. Imagine se fosse inimigo!

Desconhecimento histórico

*Os políticos bolsonaristas do Amazonas estão tentando apresentar o decreto do IPI como algo menos trágico, o que mostra falta de conhecimento técnico e histórico,revelando apenas a subserviência a um modelo ideológico que assumem sem a menor responsabilidade com o Estado onde moram, porque inclusive, alguns chegaram ao Amazonas não faz muito tempo. Numa linha bem simples, até vendedor de picolé depende da Zona Franca de Manaus.

Dependência é limitante

O Amazonas paga o preço alto por sua dependência do modelo Zona Franca. É verdade que outras formas de desenvolvimento deveriam ter sido implantadas, mas não foram e, nesse momento, a defesa do projeto é fundamental ao mesmo tempo que é necessária a implantação, de forma real, de outras formas de desenvolvimento para a região.

Oportunidade desperdiçada

Para se ter uma ideia, a invasão da Ucrânia pela Rússia, que está apavorando o mundo, já causou aumento dos fertilizantes derivados do potássio, porque a Rússia é o maior fornecedor desse produto ao Brasil. Só que há mais de dez anos se ouve falar das reservas de potássio de Nova Olinda, Autazes e Itacoatiara, debates, reuniões e audiências são feitas, mas nada se conseguiu fazer nesse período para implantar a exploração desse mineral que é a base de muitos fertilizantes. O Brasil é obrigado a comprar da Rússia e da China, quando aqui “no quintal” há uma reserva identificada de 3,2 bilhões de toneladas.

Cadê Dubai?

Vale lembrar também que há dois anos esse mesmo ministro da Economia, Paulo Guedes, lançou o “Plano Dubai” para o Amazonas, jurando de pés juntos que iria desenvolver o agronegócio, o turismo e a biotecnologia para que, em 2073, o Amazonas pudesse fechar as portas da Zona Franca. Nesse lançamento houve a promessa de que os incentivos não seriam alterados nesse período. Mais um compromisso descumprido.

Dois mais dois

Para quem ainda não entendeu a gravidade dos efeitos do decreto de Bolsonaro que reduz em 25% o IPI dos produtos fabricados no país, basta atentar que não foi apenas a Zona Franca a atingida. A arrecadação de todos os estados e municípios do país vai ser reduzida também, porque esse imposto é repassado a esses entes federados. A previsão do Comitê de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz) é que a redução das receitas receitas será de R$ 11,923 bilhões neste ano, sendo R$ 6,066 bilhões para os estados e R$ 5,857 bilhões para as prefeituras.

Manaus no escuro

A noite de domingo (28) foi de escuridão em vários bairros de Manaus e nos municípios de Presidente Figueiredo, Iranduba, Manacapuru, Eirunepé e Nova Olinda do Norte, com um apagão até agora não explicado pela Amazonas Energia. A empresa até emitiu uma nota dizendo que o Amazonas foi ‘desconectado’ do Sistema Nacional Interligado (SNI), mas ninguém sabe o motivo. A Amazonas Energia continua com dificuldades para se comunicar claramente com a sociedade.

Covid–19 entre os Korubo

O jornal O Globo divulgou informação de 70% dos indivíduos de uma aldeia de índios Korubo, na região de Atalaia do Norte, estão contaminados por Covid-19i. É uma tribo pequena, de apenas 103 indivíduos, mas a ausência de autoridades sanitárias gera apreensão de que a doença possa ser levada para outras aldeias de tribos ainda isoladas do contato com os não-índios.

Homenagem a Zezinho

Está lá na avenida Eduardo Ribeiro, com mais de 15 metros de altura, o grande painel de homenagem ao cantor Zezinho Corrêa, produzido pelo artista plástico do grafite, Jarbas Lobão, especialista na técnica do realismo. A peça está instalada na lateral do edifício Zulmira Bittencourt, 654, ao lado do Teatro Amazonas.

Painel de Zezinho Corrêa se destaca na paisagem, na lateral do prédi

Rio Negro acelera

Desde que iniciou o movimento de subida das águas, no dia 15 de fevereiro, o rio Negro já registrou subida de 57 centímetros. A cota nesta segunda-feira é de 24,46 metros acima do nível do mar. No ano passado, na mesma data era de 25,76.

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