Proteção da Amazônia foi tema central na China, diz ministra

Brasileiros e chineses vão usar satélite mais avançado para monitorar a região

Os dois países criaram grupo de trabalho para avaliar as mudanças climáticas

Brasília (ÚNICO) – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez uma avaliação sobre a visita do presidente Lula à China, na semana que terminou, apontando que os dois países “avançaram nas conversas de combate às mudanças climáticas” e, principalmente, anunciaram o desenvolvimento de um satélite com tecnologia mais avançada capaz de monitorar a Amazônia mesmo com tempo encoberto e criaram uma subcomissão sobre o clima e meio ambiente na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
“Até então não se tinha um subcomitê específico sobre meio ambiente”, afirmou Marina Silva. Houve um entendimento entre os dois países de que era necessário colocar o tema da mudança climática e da proteção do meio ambiente “no mais alto nível das prioridades”, ressaltou a ministra.

Reflorestamento

No combate ao desmatamento, o Brasil quer avançar em tecnologias de monitoramento e rastreabilidade, disse Marina Silva. A meta do governo dita por Lula nas reuniões com chineses é chegar a um desmatamento zero até 2030.
“A China tem grande experiência na área de reflorestamento, foram capazes de reflorestar cerca de 70 milhões de hectares”, ressaltou Marina aos jornalistas. Com grande quantidade de área degradada no Brasil, o país pode se aproveitar dessa experiência chinesa, afirmou a ministra.


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