Simão Peixoto terá que usar tornozeleira eletrônica
Ele está sem acesso às contas bancárias e seus assessores foram demitidos
O prefeito afastado de Borba (a 149 km de Manaus), Simão Peixoto, foi autorizado pela Justiça a deixar a cadeia, desde que ele cumpra condições específicas: uso de tornozeleira eletrônica, bloqueio de seus bens, incluindo dinheiro em conta bancária; proibição de entrar nas dependências de qualquer órgão ou repartição da prefeitura, inclusive na representação da prefeitura de Borba em Manaus; proibição de manter contato com investigados no mesmo processo e de sair do país.
Operação Garrote
Simão Peixoto foi preso em maio passado, durante a Operação Garrote, desenvolvida pelo Ministério Público do Amazonas. Os promotores investigam o desvio de R$ 29,2 milhões da prefeitura em licitações. Segundo o MPAM, o grupo simulava licitações e parte do dinheiro pago às empresas envolvidas no esquema era dividida entre funcionários e parentes do prefeito.
Demitidos
Segundo a decisão do juiz Marllon Souza, do Tribunal Regional Federal, além de afastar o prefeito do cargo, também tiveram a função pública suspensa Aldine Mirella de Souza de Freitas, Michele de Sá Dias, Kleber Reis Mattos, Rodrigo Pimentel de Freitas, Valmira Ribeiro dos Santos e Angelina Barbosa Correa, pelo prazo de seis meses, todos supostamente envolvidos no caso das licitações.
Fianças
O magistrado estabeleceu também que Simão Peixoto deverá pagar fiança no valor de R$ 105,6 mil e os demais presos uma fiança de R$ 26,2 mil.