Unidades do Amazonas, Pará e Maranhão superam o Porto de Santos
Logística mais barata favorece a competitividade do grão no exterior
Solange Elias
Da redação do ÚNICO
As hidrovias do Amazonas, Maranhão e Pará estão fazendo a diferença na logística de escoamento do milho brasileiro, cuja safra de 2023 já está com quase 85% colhida, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A previsão deste ano é de colheita de 125,7 milhões de toneladas, ou seja, a maior da história.
Portos do Norte
Segundo a Conab, pelo terceiro ano consecutivo, o volume escoado pelos portos de Itacoatiara (Amazonas), Santarém (PA) e Itaqui (MA), deve superar o volume embarcado no Porto de Santos – maior porto do país.
No 1º semestre de 2023, cerca de 4,3 milhões de toneladas, 37% das exportações de milho, utilizaram os portos das hidrovias amazônicas, enquanto que pelo Porto de Santos saíram 2,8 milhões de toneladas, correspondentes a 24,9% das exportações.
A Companhia aponta que o custo do frete mais barato para a região Norte do país e a modernização implantadas nas três unidades portuárias do chamado “arco norte” tornam esse caminho mais atrativo para os exportadores do grão, cujo produto ganha mais competitividade no mercado externo.
Com informações do Poder360 e Reuters