Por que Presidente Figueiredo está em situação “normal” na seca?

Secretário explica enquadramento no monitor da Defesa Civil

Município não tem rios de grande navegação e o impacto é menor

Alessandra Luppo
Da redação do ÚNICO

A seca extrema atinge todo o Amazonas e 42 municípios estão em “situação de emergência”, segundo o painel de monitoramento da Defesa Civil do Amazonas. Mas duas cidades – Presidente Figueiredo e Apuí – constam como “em situação normal”. O ÚNICO procurou a Prefeitura de Presidente Figueiredo para entender esse enquadramento e a resposta é simples: a seca atinge o município da mesma maneira que os demais, porém não há rios grandes e navegáveis o suficiente na região. Com isso, a população, o serviço público e os empresários abastecem o município de alimentos, combustíveis, medicamentos ou serviços por meio de transporte terrestre. E aí está a diferença – mas a seca é a mesma.


Veja imagens da corredeira do Urubuí, na cheia, e o registro deste sábado feito pela fotógrafa Paula Oliveira:

Corredeira do Urubuí, no período da cheia (Foto: Reprodução/Internet)
Corredeira agora tem um volume muito menor (Foto: Paula Oliveira)

Contribuição de Roraima

O secretário municipal de Meio Ambiente do município, Luizinho Schwade, explicou ao ÚNICO que pela falta de grandes rios, as pessoas não utilizam tanto esse modal de transporte. “Temos aqui o rio Uatumã, que é grande. Mas ele teve impacto menor também, uma vez que é abastecido pelo rio Jatapu, que vem de Roraima, onde não há – ainda – registro de seca tão extrema quanto no Amazonas”, completou.


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