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Polícia Federal investiga desvio de dinheiro do INSS de mais de R$ 2 milhões em Manaus

Agente falsificava certidões de cárcere e fazia pedidos de Auxílio-reclusão para pessoas que não estavam presas

PF investiga se houve participação de servidor público para facilitar os pagamentos

A Polícia Federal deflagrou em Manaus e Itacoatiara uma operação para investigar – e prender – pessoas envolvidas em um esquema de fraude do Auxílio-reclusão, pago pelo INSS, que causou prejuízo superior a R$ 2 milhões ao órgão. Segundo a assessoria da PF, a operação “Falsum Captivi” está cumprindo 15 mandados de busca e apreensão em Itacoatiara e um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária, em Manaus.
De acordo com as investigações, um agenciador fabricava certidões de cárcere para pessoas que não foram presas ou com antecipação da data da prisão e logo em seguida fazia a requisição do benefício de auxílio-reclusão junto ao INSS recebendo, com isso, valores indevidos e retroativos.Com as buscas, a Polícia Federal apura a participação de outros envolvidos na fraude e se houve participação de servidores públicos.
Falsos presos
Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de estelionato previdenciário e falsificação de documento público, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 12 anos e 8 meses de reclusão.
O nome da operação Falsum Captivi ((do latim, falsos presos) é uma alusão aos instituidores dos benefícios fraudados, considerando que muitos deles sequer foram presos.

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