Perfeito de Manaquiri diz que vai gastar R$ 14 milhões com asfalto

Contrato inicial de R$ 4,8 milhões recebeu mais dois aditivos no mesmo valor

Empresa vencedora da licitação atende também mais quatro municípios

O prefeito do município de Manaquiri (a 159 Km de Manaus), Jair Souto (MDB), publicou nesta segunda-feira (20), no Diário Oficial da Associação dos Municípios (AAM), o extrato de um segundo aditivo feito no contrato com a empresa Costaplan Construções Ltda, em valor superior a R$ 4,8 milhões.
A empresa deve prestar serviços de pavimentação asfáltica em três bairros do município, além de “serviços complementares” não especificados no documento.
A empresa Costaplan Construções Ltda, inscrita sob o CNPJ nª 07.228.748/0001-95, firmou contrato em

O primeiro contrato da Prefeitura de Manaquiri (nº 056/2020), foi firmado no ano passado, no valor inicial de R$ 4,8 milhões e com os mesmos bairros de objeto. Então sofreu o primeiro aditivo em 11 de janeiro deste ano, também no valor de R$ 4,8 milhões. Somando o contrato inicial, mais os dois termos aditivos, a prefeitura vai gastar com a pavimentação dos bairros de Castanhal, Bairro da Torre e Bairro Novo ll, mais de R$ 14 milhões.

Empresa atua em cinco municípios

São cinco os municípios que firmaram contrato com a empresa Costaplan. Somente em 2021, a empreiteira poderá acumular mais de R$ 65 milhões em contratos com cidades do interior do Amazonas. Além de Manaquiri com duas renovações de 4,8 milhões, ela tem um segundo contrato com três renovações de R$ 5 milhões para outros bairros no mesmo município, e ainda em Itacoatiara (R$ 7,3 milhões); Borba (R$ 11 milhões); Manacapuru (R$ 14 milhões) e Careiro (R$ 19 milhões)

Suspensão em Itacoatiara

A Costaplan já foi investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) em contrato com a Prefeitura de Itacoatiara, em 2020. O MP indicou ter havido favorecimento na licitação que beneficiou a empresa, que prestaria serviços semelhantes ao qual foi contratada em Manaquiri, pavimentação asfáltica. Na época, o MP suspendeu a licitação que tinha um valor de R$ 20 milhões. O MP apontou ainda, que os documentos usados na licitação em Itacoatiara eram falsos, caracterizando fraude na condução da licitação.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *