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Patrícia Lopes abre canal de diálogo com indígenas Waimiri-Atroari

A principal reivindicação da etnia é atendimento em saúde

Indígenas terão espaço reservado no mercado municipal para vender seus produtos

A prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes, abriu um canal de diálogo com os indígenas Waimiri-Atroari, etnia que ocupa uma grande área do território do município e ainda de Novo Airão, no Amazonas, e de Rorainópolis, no estado de Roraima.
O encontro com lideranças indígenas aconteceu na sede do Programa Waimiri-Atroari, em Manaus, que é fruto de um convênio entre as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), firmado, a partir da construção da Hidrelétrica de Balbina.
O cacique Mario Parywe, líder geral do povo Waimiri-Atroari e presidente da Associação Comunitária Waimiri-Atroari (ACWA) e outras lideranças das 81 aldeias da região conversaram com a prefeita sobre suas necessidades, sendo a prioridade o atendimento em saúde indígena e a gestora se dispôs a colocar a administração municipal à disposição das aldeias. “Foi uma agenda muito importante e enriquecedora, que me permitiu conhecer mais de perto as demandas e as expectativas dos índios Waimiri-Atroari e reafirmar meu compromisso com a defesa dos direitos humanos e dos povos tradicionais. Como gestora, tenho a responsabilidade de garantir que, todos tenham acesso a uma vida digna e justa, sem discriminação, violência ou exclusão. E isso só é possível quando há diálogo, respeito e solidariedade”, afirmou Patrícia Lopes.
“Além de inédita, foi muito importante a iniciativa da prefeita de estender às mãos ao povo Waimiri-Atroari, colocando as ações e políticas públicas da gestão municipal à disposição da comunidade”, destaca o coordenador do programa de Proteção Etnoambiental Waimiri-Atroari, Marcelo de Sousa Cavalcante.

Exposição no mercado

Na oportunidade, Patrícia Lopes anunciou que os Waimiri-Atroari terão um espaço reservado no novo mercado municipal, onde poderão comercializar seu artesanato, que tem na pulseira Waryma Kaha, feita em fibra de arumā, uma das peças mais tradicional e conhecida internacionalmente.

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