Catástrofes no Sudeste do país acendem sinal vermelho em Manaus
De acordo com o Climatempo, haverá muita chuva nos próximos 15 dias na capital amazonense
Valéria Costa
Correspondente
Brasília (ÚNICO) – A tragédia climática que já matou quase 50 pessoas no litoral norte de São Paulo neste fim de semana de Carnaval no país, desabrigou outras dezenas e deixou outros inúmeros desaparecidos acende um alerta na capital amazonense, que atravessa o período de inverno amazônico, com chuvas constantes, diárias e bem fortes. De acordo com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o país tem 14 mil pontos com risco sério de desabamentos e deslizamentos por conta das chuvas, mapeados pela Defesa Civil Nacional.
Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), divulgados nesta quarta-feira (22) pelo ÚNICO, a capital amazonense foi a que mais recebeu avisos do órgão nos últimos 7 anos.
De acordo com o Climatempo, deve chover bastante em Manaus nos próximos 15 dias, e isso deixa a cidade de sobreaviso.
Acompanhamento
O deputado federal Saullo Vianna (União) disse ao ÚNICO que já está agendando uma visita à Defesa Civil de Manaus para averiguar se a capital está estruturada para enfrentar os efeitos drásticos e devastadores desses eventos climáticos e o que está se planejando para conter alagações e deslizamentos.
“De posse de tais informações, vamos, em outra frente, buscar recursos junto ao governo federal para que Manaus não sofra com tragédias como a do litoral Norte de São Paulo”, disse o parlamentar.
A reportagem procurou os demais deputados federais para repercutir sobre ações neste sentido, sem sucesso.
Neste momento, os olhos do governo federal estão voltados para atender a população destas cidades paulistas, mas a expectativa é que a Defesa Civil Nacional trace um plano para minimizar os riscos nessas 14 mil localidades mapeadas pelo órgão.
O ÚNICO procurou o ministro Waldez Góes e o Cemaden para saber mais informações pertinentes à capital amazonense, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
