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Proposta ao futuro prefeito

Por: Augusto Bernardo Cecílio

Auditor fiscal e professor

Outubro Rosa

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Outubro é o mês de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama, o tipo de câncer mais comum em mulheres de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, com 66 mil casos por ano no Brasil. Vejamos algumas informações fornecidas pela equipe médica da Amparo Saúde.

A partir dos 50 anos, você deve fazer mamografia a cada dois anos. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde para mamografias de rotina em mulheres sem sinais ou sintomas do câncer de mama.

Nódulo nos seios ou axilas não é o único sintoma do câncer de mama. Outros sintomas da doença são: alteração no tamanho ou formato dos seios, dor, inchaço ou espessamento da pele e corrimento diferente do leite materno.

O câncer de mama tem cura. Quanto mais cedo o câncer é descoberto, maiores as chances de cura. Em alguns casos, essas chances chegam a 95%.

Mas o que é o câncer de mama?

Nossas células estão se multiplicando e crescendo o tempo todo. Isso é fundamental para a vida. Um câncer ocorre quando mutações em genes que regulam o crescimento celular fazem com que nossas células se dividam de maneira descontrolada invadindo tecidos e órgãos.

Quanto mais as células têm contato com o ambiente, mais elas precisam se renovar e maiores são as chances de um erro acontecer, resultando em multiplicação descontrolada. Essa é uma das razões para os tipos de cânceres mais comuns no Brasil, nessa ordem: câncer de pele não-melanoma, mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. Órgãos com frequente renovação celular.

Nas mulheres, o câncer de mama se desenvolve nas células da mama, normalmente surgindo nos lóbulos (glândulas que produzem o leite) ou nos dutos mamários (canais que levam o leite dos lóbulos para os mamilos), mas também pode ocorrer no tecido adiposo ou no tecido conjuntivo fibroso da mama.

Caso não sejam impedidas, as células cancerosas não controladas podem invadir o tecido mamário saudável e viajar para os gânglios linfáticos sob os braços, de onde se espalham para outras regiões do corpo.

Existem vários fatores de risco que aumentam suas chances de desenvolver câncer de mama. No entanto, ter um desses fatores não significa que você definitivamente desenvolverá a doença.

Idade: o risco de desenvolver câncer de mama aumenta com a idade. A maioria dos cânceres de mama invasivos é encontrada em mulheres com mais de 55 anos.

Ingestão de álcool: excesso no consumo de álcool é prejudicial para a saúde como um todo e aumenta o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

Genética: algumas mutações genéticas contribuem para um risco maior de câncer de mama.

Dar à luz após os 35 anos: as mulheres que têm seu primeiro filho após essa idade têm um risco aumentado de câncer de mama.

Ter feito terapia hormonal: mulheres que tomaram ou estão tomando medicamentos de estrogênio e progesterona, para ajudar a reduzir os sintomas da menopausa, têm maior risco de câncer de mama.

Histórico familiar: se uma parente próxima do sexo feminino (mãe, avó, irmã e filha, principalmente) teve câncer de mama, a mulher tem um risco maior de desenvolvê-lo. Porém, mesmo se não existir um histórico familiar de câncer de mama, isso não quer dizer que a mulher não corre o risco de desenvolver a doença.

Nunca ter estado grávida: mulheres que nunca engravidaram ou tiveram uma gravidez completa têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Câncer de mama anterior: mulheres que já tiveram câncer de mama têm um risco maior de desenvolver a doença novamente. Um estudo americano feito com 20.027 mulheres mostrou uma taxa de reincidência de 36,8% em 10 anos. Previna-se!

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