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Operação em terra indígena em Rondônia resulta em 12 indiciamentos e uma prisão

Ibama e Polícia Federal fazem retirada de invasores da TI Karipuna

Ação busca os cabeças da exploração ilegal de madeira e grilagem de terra

Brasília (ÚNICO) – Operação de retirada de invasores da Terra Indígena Karipuna, em Rondônia, que se estende sobre dois municípios – Porto Velho e Nova Mamoré – contabiliza uma pessoa presa, 12 madeireiros indiciados e 14 empresas autuadas, no primeiro dia de ação conjunta da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).
A operação foi iniciada nesta quinta-feira (11), mobilizando 80 policiais federais e 11 profissionais das demais instituições. O objetivo foi identificar “pessoas envolvidas nas atividades de loteamento e comercialização ilegal de terras [grilagem] e em extração ilegal de madeira do interior”, informou a PF.

Madeira apreendida

Até o momento foram apreendidos 7,4 mil m³ de madeira, material que vale aproximadamente R$1,2 milhão. Segundo a PF, peritos criminais federais colheram amostras nos pátios das empresas, tendo constatado possíveis inconsistências entre as espécies de madeiras e as declarações ao Sistema Oficial de Controle de Produtos Florestais (Sisdof).
As ações iniciadas ontem já resultaram na aplicação de R$ 1,51 milhão em multas pelo Ibama. A PF acrescenta que até o momento não houve apreensão ou inutilização de maquinário.

Notas frias

Segundo os investigadores, as madeiras extraídas do interior da terra indígena são ilegalmente comercializadas pelas madeireiras e serrarias, “mediante um engenhoso esquema fraudulento que esquenta a origem dos produtos florestais extraídos”.
Esse esquema é feito por meio de emissões e transferências simuladas de créditos virtuais do Sisdof, “mediante a utilização de laranjas e planos de manejo fraudulentos em Rondônia e em outros estados”.

Com informações da Agência Brasil

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