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Operação da PF prende cinco pessoas ligadas à coleta de lixo em Manaus

As empresas Soma e Tumpex estão sendo investigadas

Empresa emite nota informando que colabora com as investigações

Solange Elias
Da redação
(Matéria atualizada)

Durante entrevista coletiva nesta manhã, o delegado da Polícia Federal Eduardo Zózimo, informou que a Operação Entulho, que mira em sonegação de impostos por parte de empresas de coleta de lixo que operam em Manaus, teve cinco suspeitos detidos entre empresários, procuradores e funcionários das empresas investigadas. Houve ainda sequestro de bens de todos os envolvidos – até alcançar o valor de R$ 120 milhões – e apreensão de documentos e equipamentos.

Identificação

Segundo o delegado, não há agentes públicos envolvidos na investigação e tampouco na atuação das empresas. Zózimo disse que de 2016 a 2019, período da investigação, foram emitidos R$ 120 milhões em notas fiscais fraudulentas, para que não fossem recolhidos impostos. “O crime tem sido praticado desde 2016 e continua, inclusive”, disse ele.

Operação Entulho

A Polícia Federal trabalhou em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal na desarticulação do esquema fraudulento no ramo de empresas de coleta de lixo e limpeza pública. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e identificadas 31 empresas de fachada e um escritório de contabilidade. Segundo o delegado Eduardo Zózimo, os documentos apreendidos ainda serão todos analisados durante o inquérito.

Nota da Tumpex

A empresa Tumpex emitiu uma nota de esclarecimento nesta terça, após a entrevista coletiva na Polícia Federal. Veja a íntegra da nota:

NOTA

A Tumpex, em respeito aos manauaras, clientes e colaboradores, vem a público se posicionar sobre a ação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, dia 20.


Há mais de 28 anos, atuamos no estado do Amazonas com reconhecida expertise no segmento de resíduos sólidos, pautando nossa gestão em princípios modernos de gestão e na legalidade.


Todos os serviços prestados a entes públicos foram e continuam sendo executados integralmente com as devidas comprovações, as quais são reconhecidas tanto pela população quanto por órgãos de controle.


Diante dessa realidade, consideramos injustificáveis quaisquer medidas coercitivas, uma vez que não há motivos por parte de nossa empresa em negar esclarecimentos e informações que possam auxiliar as autoridades investigadoras na comprovação da integridade de nossas ações. No entanto, seguimos firmes na crença de que o trabalho da justiça será feito corretamente e que, após o regular esclarecimento dos fatos, a integridade da empresa será restabelecida.


Nossa postura é de total colaboração, pois compreendemos que está em jogo a imagem de nossos colaboradores, os quais não merecem ser expostos ou ter sua integridade questionada.


Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a ética e a responsabilidade em todas as nossas atividades. Permanecemos à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer informações, com o intuito de contribuir para uma investigação justa e imparcial.

Matéria atualizada às 12h35

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