O Amazonas é o maior estado da federação com 62 Prefeituras Municipais, sob a regência de um Governo Estadual respeitando os limites constitucionais entre os entes federados.
Manaus é a capital com maior população de todo o estado, somando mais de 2 milhões de habitantes que vivem no entorno da produção do Polo Industrial de Manaus com capilaridade que se estende por toda Amazônia Ocidental coordenado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Se comparado com um corpo vivo o Amazonas é um ente atrofiado com uma cabeça desproporcional. Por esta razão foi chamado de um “estado cabeção” por concentrar riqueza, poder e uma perversa desigualdade social a se manifestar nas suas ruas, praças e periferia de Manaus e no interior do estado.
Nesse processo as políticas sejam do Governo Estadual ou das Prefeituras Municipais muito significam em atenção as demandas das populações locais, em se tratando de políticas públicas – saúde, educação, cultura, meio ambiente, segurança, trabalho e emprego, entre outras.
Em 2024 teremos eleições para as Prefeituras Municipais, sendo Manaus “o cabeção” desse corpo atrofiado, por concentrar a maior densidade eleitoral do estado; os pretensos candidatos ao Governo do estado, Assembleia Legislativa, Câmara, Senado Feral e Câmara Municipal estão fazendo o maior reboliço para se firmar no universo eleitoral mostrando que fazem ou o que são capazes de fazer para ganhar o voto do eleitorado manauara.
Não precisa apelar aos deuses do Olimpo para saber quem são os candidatos. Tudo indica que o prefeito David Almeida deverá disputar a reeleição. As questões que aparecem é se ele contará com o apoio do Wilson Lima ou seja com a máquina do Governo do Estado.
Pelas manifestações públicas que avistamos recentemente a relação entre os dois está tensa. Tecnicamente Wilson Lima vem seguindo o manual – ele não bate, manda bater. O David por ser um tanto quanto concentrador apara e corte com respostas que provocam o “fogo amigo” atirando no pé e provocando dissidia na sua própria arena de forma até mesmo inconsequente.
O rebuliço está feito, os mandatários, em particular o Prefeito de Manaus terá que definir suas estratégias e táticas para atuar com inteligência e competência tendo muito mais a perder do que Wilson Lima, que por sua vez só pensa na grande jogada para o Senado Federal, que sem dúvida alguma passa pelo controle das Prefeituras, principalmente, a de Manaus.
Na arquibancada está o povo que logo mais estará em campo para decidir a partida e digo mais, quem for podre que se quebre porque as eleições de 2024 é uma ponte para 2026 e aí novos atores entrarão em campo como Omar Aziz e Tadeu de Souza, com a renúncia de Wilson Lima para concorrer ao Senado, Tadeu será o Governador candidato ou não a reeleição.