Novo ministro do ‘Bolsa-Família’ diz que meta é retirar o país do mapa da fome

Wellington Dias foi anunciado por Lula como ministro do Desenvolvimento Social

Pasta vai fazer busca-ativa para detectar quantas pessoas precisam, mas não recebem ajuda social

Brasília (ÚNICO – Escolhido para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de 2023, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) tem um desafio: retirar o Brasil do mapa da fome. Ao mesmo tempo, assumirá o protagonismo de ser o responsável pelas políticas sociais e o retorno do Bolsa-Família – que no governo Bolsonaro se transformou em Auxílio-Brasil.
Minutos depois de ter sido anunciado ministro, na quinta-feira (22) Wellington Dias conversou com o ÚNICO e adiantou algumas ações que deverá tomar tão logo assuma a pasta. “Nós vamos trabalhar naquilo que o presidente se comprometeu na campanha, para nestes 4 anos avançar no sentido de retirar o Brasil do mapa da fome”, disse.

Integração

Wellington Dias afirmou que o ministério vai trabalhar integrado com todas as áreas sociais e demais ministérios do governo Lula, além de Estados e municípios, e com eficiência para evitar desvios de recursos públicos. “Queremos que cada centavo possa ser aplicado e chegar a quem realmente mais precisa.” O setor privado também será integrado a essa rede, disse o futuro ministro.
O ministério também fará uma busca ativa para identificar quantas pessoas estão fora dos programas sociais e que realmente precisam do Bolsa-Família e afins. Atualmente, segundo Dias, o cadastro único possui 90 milhões de pessoas inscritas.
O novo ministro é ex-governador do Piauí e foi eleito senador pelo Estado nas eleições deste ano. Sua escolha para o cargo foi “merecida” e emblemática, segundo afirmou Lula quando anunciou seu nome. “O Estado do Piauí foi onde tive mais votos nesta eleição e onde comecei o primeiro combate à fome”, disse Lula se referindo ao Fome Zero implantado em 2003, quando assumiu o primeiro mandato presidencial.


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