Festival de Teatro da Amazônia apresenta grupos de outros estados
Confira a programação completa para este feriado
Nesta quinta-feira (12), o Festival de Teatro da Amazônia apresenta uma programação com espetáculos para todas as idades com acesso gratuito. As produções vão ocupar o Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, Buia Teatro e Gebes Medeiros.
Programação
Às 16h, o Teatro da Instalação, na rua Frei José dos Inocentes, no Centro, recebe “Violento”, de Preto Amparo, Alexandre de Sena, Grazi Medrado e Pablo Bernardo, de Minas Gerais, pela Mostra Jurupari. A classificação é de 16 anos. A obra conta a trajetória de um jovem negro, exposto aos mais variados tipos de violência. O solo mistura elementos urbanos e ritos de passagem contemporâneos.
Circuito Largo
No Buia Teatro, na rua Dona Libânia, 300, Centro, às 18h, tem a produção “Sacarose”, de Edu Rosa, de São Paulo, pela Mostra Jurupari. A classificação é de 16 anos. A montagem traça um paralelo entre as memórias históricas da cana-de-açúcar no Brasil e as lembranças pessoais do artista Edu Rosa, referentes aos abusos trabalhistas vividos por seus familiares nos canaviais. O narrador representa a metáfora caricatural de um Brasil que acredita ser uma república progressista enquanto mantém o culto de seus velhos hábitos coloniais.
No Teatro Amazonas
Às 20h, o Grupo Baquetá, do Paraná, leva “Itan e Tal” para o Teatro Amazonas, pela Mostra Jurupari. A classificação é livre. Em cena, Nati, uma menina preta que adora cantar e brincar, descobre que seu nome ao contrário é Itan e inicia uma jornada em busca do significado desta palavra. No caminho, a personagem encontra a sua história afro-indígena numa viagem ao passado e ao futuro.
‘Cabaré Chinelo’ com sessão gratuita
No Teatro Gebes Medeiros, na avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro, tem “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23, do Amazonas. O espetáculo, que é sucesso de bilheteria e crítica desde a estreia, começa às 22h. A classificação é de 18 anos.
A peça apresenta Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Felícia, Laura, Joana, Luiza, Enedina, Sarah, Maria e Gaivota, mulheres que foram vítimas de um grande esquema de tráfico internacional e sexual no início do século 20, no período da Belle Époque em Manaus. A produção, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem base na pesquisa de Narciso Freitas.