Recursos serão investidos em obras inacabadas no Estado
Governo lança programa de reforço na alfabetização
Alessandra Lippo
Da redação do ÚNICO
O ministro da Educação, Camilo Santana, e o governador Wilson Lima lançaram o programa “Amazonas + Alfabetizado”, de reforço no processo de alfabetização de crianças no Estado e, na ocasião, o ministro confirmou que 196 obras inacabadas no segmento escolar serão terminadas, com investimentos de R$ 244 milhões.
Alfabetização
Com a participação de mais de 30 prefeitos, o governador Wilson Lima e o ministro da Educação, Camilo Santana, oficializaram a adesão do Amazonas aos programas “Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica”, “Compromisso Nacional Criança Alfabetizada” e “Programa Escola em Tempo Integral”. Wilson Lima também lançou o “Amazonas + Alfabetizado”, um programa de reforço à alfabetização de crianças até o final do 2º ano do Ensino Fundamental. “A educação é uma prioridade. Se não tiver educação, a gente não consegue avançar”, disse Lima.
Amazonas + Alfabetizado
O novo programa prevê a padronização e utilização de materiais pedagógicos e livros didáticos e a formação continuada de professores, pedagogos e diretores escolares. Além disso, a criação de “Cantinhos de Leitura” nas escolas, dedicados ao incentivo à leitura, e a implantação de um Sistema de Avaliação Anual da Alfabetização.
Obras inacabadas
O ministro Camilo Santana disse que o MEC vai definir quais das 196 escolas incompletas (e abandonadas) terão sua recuperação iniciada, a partir da adesão dos próprios prefeitos ao programa. O prazo para os gestores municipais se inscreverem termina no próximo dia 10 de setembro. “É bem simples. Basta aderir ao programa. A partir daí, vamos atualizar a situação da obra”, explicou Santana.
Atualização
Para concluir as obras, Camilo explicou que os valores das obras precisam ser atualizados, em decorrência do tempo de paralisação. “A novidade disso é que vamos atualizar os valores para os preços atuais das obras. Existem obras que foram paradas cinco, seis anos atrás, ou seja, os valores podem estar desatualizados”, explicou.