Ministério Público aguarda projeto da empresa que quer explorar potássio

O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF), não confirmou até esta segunda-feira (25) o recebimento do projeto da empresa Potássio do Brasil Ltda, de empreendimento que envolve atividades de extração mineral e detalhando os possíveis impactos no cotidiano da etnia indígena Mura no município de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus) e Careiro da Várzea, para exploração mineral na região, em cumprimento ao protocolo de consultas sugerido pelos indígenas como parte do acordo judicial.


O prazo de 30 dias estipulado pelo MPF, para apresentação do projeto se encerrou no dia 18 desse mês. O acordo para apresentação da empresa do projeto foi definido no dia 23 de outubro durante audiência realizada no auditório da Justiça Federal do Amazonas em Manaus, com a participação de 60 indígenas, do MPF, além de representantes da empresa Potássio do Brasil e órgãos públicos estaduais e federais.


A possível exploração do potássio no município de Autazes, cria a expectativa de uma mudança total na economia da região, com a possibilidade da criação de centenas de emprego e o fomento de várias atividades econômicas.


Nesse cenário, a disputa pela prefeitura de Autazes promete ser intensa. O atual prefeito Andreson Cavancante (Pros) é candidato a reeleição, mas o vereador Thomé Neto (PSD), filho do ex-prefeito Thomé também quer a cadeira. Até o grupo do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, vem trabalhando pela candidatura de Wanderlan Baixinho, ex-secretário do município.


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