Maioria da população recusa a vacinação e cadáveres lotam crematórios
Nova onda não deverá chegar ao Brasil por causa da vacina
O epidemiologista chinês Eric Feigl-Ding, da ONU, alertou que o fim das restrições sanitárias pelo governo chinês está lotando hospitais e causando “uma explosão nos serviços funerários”. Ele escreveu em seu Twitter: “60% dos chineses e 10% da população mundial devem pegar covid nos próximos 90 dias. Funerárias lotadas: 2.000 corpos aguardam cremação. Escolas são fechadas em “cidades em surto”. Demanda chinesa reduzirá oferta de remédios no mundo. China não adotou vacina bivalente. Idosos resistem à vacina Não estou exagerando: serão até 2 milhões de mortos na China nos próximos meses”.
“Você não precisa acreditar em mim. Muitos não o fizeram em janeiro de 2020, quando tentei alertar que o ‘novo coronavírus’ era uma pandemia que o mundo não via desde 1918”, completou ele.
Vai chegar ao Brasil?
O médico Alexandre Naime, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) aposta no “surgimento de variantes mais transmissíveis”, mas descarta nova onda de mortes no Brasil e no mundo porque “a população global está muito melhor imunizada do que a chinesa”, além disso, disse ele, os idosos chineses resistem à vacinação e a vacina daquele país ainda é de primeira geração, ou seja, não combate a variante ômicron.
