Feira tem nove toneladas de pescado produzido nas comunidades Catiti e Mangueira
FAS assegura que peixes da reserva estão livres da doença da “urina preta”
A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Associação de Moradores e Usuários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá Antônio Martins (Amurmam) vão estender até sexta-feira (10) a Feira do Tambaqui, que está sendo organizada na própria sede da Fundação (rua Álvaro Braga, 351, Parque 10) ou enquanto durar os estoques. O peixe é oriundo da RDS Mamirauá na região do Médio Solimões, onde não há registros de casos de rabdomiólise, a doença da “urina preta”.
O resultado da feira será revertido para mais de 100 pessoas, moradores das comunidades Catiti e Mangueira, que sobrevivem do manejo do tambaqui nos lagos.
Preços da feira
Os preços são variados por kg: até 4 kg a R$ 8/kg, de 4,001 a 5 kg por R$ 10/kg, de 5,001 a 6,999 kg por R$ 13/kg e acima de 7kg R$ 16/kg. Não haverá tratamento de peixe e serão vendidos por inteiro. A venda do tambaqui pela FAS tem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema), com apoio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).
Rabdomiólise
Em relação aos 52 casos de rabdomiólise, doença caracterizada pela destruição das fibras musculares, que surgiram em alguns municípios do Amazonas (Itacoatiara, Manaus, Autazes, Caapiranga, Silves, Parintins, Borba e Maués), a FAS reforça que os peixes vendidos na Feira são oriundos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, localizada no Médio Solimões, na região dos rios Solimões e Juruá, que não estão na faixa territorial de incidência dos casos de rabdomiólise.