É de ferir o coração a situação dos Yanomami. A sociedade brasileira não pode ficar indiferente é preciso ser parte da solução desta política de combate ao genocídio dos Yanomami instituída pelo governo Bolsonaro.
A vinda do Lula a Roraima com toda maquina dos Ministérios afins, mostra o compromisso e responsabilidade deste governo com a vida dos povos originários, em particular dos yanomami que foram impactados por medidas do governo Bolsonaro incentivando invasões e saques em seus territórios Amazonas e Roraima.
Atuação do governo Lula é de salvar vidas – crianças e idosos – principalmente. Mas a responsabilidade é muito maior, em se tratando dos povos isolados presentes no interior da Amazônia, a exigir de imediato proteção do Estado quanto à defesa dos seus territórios e da vida destes povos ameaçados e perseguidos de toda forma.
De imediato, o governo Lula deve retomar a demarcação das terras indígenas e assegurar projeto e programas de sustentabilidade para esses povos, bem como discutir e definir uma política em atenção aos povos que vivem e moram na periferia das grandes cidades em condição de extrema pobreza.
Não dá para o governo ser indiferente com essa gente, para isso, é necessário celebrar parceria com os governos estaduais e municipais avalizada pelo movimento indígena e o Ministério Público, criando os meios necessários para que os índios da cidade tenham também acesso às políticas públicas, em respeito à sua formação étnica e histórica.
O desafio implica diretamente no fortalecimento da Funai e demais órgãos afins sob o guarda-chuva do Ministérios dos Povos Originários articulado com os demais Ministérios e Secretarias, sendo ordenados de forma descentralizado desde que na ponta tenhamos resultados positivos quanto à segurança e a sustentabilidades dessa gente, evitando dessa forma, que os recursos não sejam subtraídos no curso das ações programáticas.
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