Juiz Federal diz que Unidades do Exército em Manaus e Presidente Figueiredo, pagaram festas e prostitutas

Quatorze anos depois de descoberto pela Operação Sauva, realizada pela Polícia Federal, a Justiça Federal condenou 26 militares do Exército Brasileiro e civis, pelo esquema de compras fraudadas para a caserna. O esquema desviou - em valores não atualizados - R$ 620 mil - em pagamentos realizados a empresários do ramo alimentício que manipulavam preços, quantidade e qualidade dos produtos adquiridos pelo Exército, pelo governo estadual e prefeituras de Manaus e Presidente Figueiredo.

26 militares foram condenados por compras fraudadas

Penas podem chegar a 16 anos de prisão

Quatorze anos depois de descoberto pela Operação Sauva, realizada pela Polícia Federal, a Justiça Federal condenou 26 militares do Exército Brasileiro e civis, pelo esquema de compras fraudadas para a caserna. O esquema desviou – em valores não atualizados – R$ 620 mil – em pagamentos realizados a empresários do ramo alimentício que manipulavam preços, quantidade e qualidade dos produtos adquiridos pelo Exército, pelo governo estadual e prefeituras de Manaus e Presidente Figueiredo.
Segundo o site AM1, que divulgou a condenação nesta terça-feira (21), os militares e empresários foram condenados pelo juiz substituto Alexandre Quintas a penas que vão até a 16 anos de prisão. Os réus são primários então poderão recorrer da sentença em liberdade.
De acordo com a denúncia, o esquema envolveu unidades militares como batalhões de suprimentos, Comando Militar da Amazônia e até a Diretoria de Suprimentos do Exército em Brasília.
Gravações e documentos reunidos pela PF apontam que o envolvimento dos militares com os empresários civis era tão grande que até festas e prostitutas foram pagas aos oficiais e seus subordinados e/ou sócios.
De acordo com o site AM1, a denúncia original envolvia 39 pessoas, sendo 29 militares, incluindo até praças que recebiam mesadas de até R$ 500.
Aa compras de alimentos eram feitas por meio de licitações fraudadas junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com preços adulterados e recebimento de produtos em quantidade menor ou qualidade pior do que havia sido contratado.


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