O Amazonas tem R$ 62 milhões parados dentro do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e, segundo a diretora de Gestão de Fundos e Benefícios do FNDE, Renata D’Aguiar, é um dos estados com o maior volume de verbas não utilizadas do Programa.
A informação é do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), que na quinta-feira (8) esteve em Brasília em reunião com Renata D’Aguiar, buscando orientações sobre como devem ser utilizados esses recursos, para que a Seduc não desperdice esse valor. “São recursos que já deveriam estar sendo utilizados, principalmente em um período de crise como este. Muitas comunidades ribeirinhas estão sem escolas e as crianças são obrigadas a ir de lancha para outros locais”, apontou ele, sugerindo que as verbas podem ser utilizadas não apenas para construir as escolas, mas também providenciar transporte para os alunos.
Segundo Renata D’Aguiar, a verba já está disponível para a Seduc. “É um valor considerável, que precisa ser utilizado. Essa união é muito importante para que possamos dar andamento, ajudar o Amazonas. Vai ser importante a gente ter esse entendimento de qual é a dificuldade e ajudar a solucionar”, disse D’Aguiar, ao receber de Josué Neto, informações sobre as peculiaridades do Amazonas.
Os recursos do EMTI são destinados a despesas de custeio e de capital, o que significa que podem ser utilizados em construção de escolas, manutenção dos prédios, aquisição de bens duráveis como móveis e equipamentos, aquisição de material escolar, e também podem ser usados para remuneração e aperfeiçoamento dos profissionais da educação.