Joênia Wapichana ganha apoio de lideranças indígenas para vaga no STF

Presidente da Funai é advogada e ex-deputada federal por Roraima

Lula vai indicar nome para o lugar de Rosa Weber, que se aposenta

Valéria Costa
Correspondente

Brasília (ÚNICO) – Primeira advogada indígena do país e a primeira a fazer sustentação oral no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2008, no julgamento da demarcação de terras da Raposa Serra do Sol, em Roraima, a ex-deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RR) ganha força entre entidades e lideranças indígenas que defendem seu nome como indicação à vaga a ser aberta no STF no final do mês com a aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber.
A Rede de Advogados Indígenas da Amazônia formalizou um manifesto em favor do nome de Joênia defendendo sua indicação à vaga na corte máxima da Justiça brasileira. A escolha será feita pelo presidente Lula.

Cotada

Presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia tem 49 anos de idade é de Roraima e da etnia Wapixana, formada em direito e com mestrado em direito internacional pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Diversidade

Eliésio Marubo, que é advogado e membro da Rede de Advogados Indígenas da Amazônia vê na possível indicação de Joênia um espaço maior para a diversidade, pluralidade étnica e a paridade de gênero no Supremo.
A rede de advogados ressalta que a Constituição Federal prevê que, para assumir uma cadeira no STF, é necessário ser brasileiro nato, com idade entre 35 e 75 anos e possuir notável saber jurídico e reputação ilibada. “Joênia reúne essas e outras qualidades que só comprovam o seu preparo para assumir o cargo. Candidato mais brasileiro que Joenia afirmamos sem medo de errar que não há”, dizem os advogados.

*Com informações da assessoria de imprensa

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