Primeira reunião entre os órgãos aconteceu nesta quarta-feira
Ativista do Greenpeace diz que são mais de 300 balsas ancorada em Autazes
O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, disse nesta quarta-feira (24) que, pela manhã, órgãos de proteção ambiental e outros segmentos de fiscalização, como o Ibama, a Marinha e a Polícia Federal realizaram a primeira “reunião de alinhamento” para tomar decisões sobre como atuar na “invasão” de balsas de garimpo que está acontecendo no rio Madeira, em frente à Comunidade do Rosarinho, no município de Autazes.
Atuação da União
Sem entrar em detalhes, nem revelar o resultado da reunião, Valente disse que a participação dos demais órgãos é necessária porque, como as balsas estão ancoradas no rio Madeira, a área é de competência dos órgãos federais. “A regulamentação da exploração mineral na área, conforme o gestor, é de competência da Agência Nacional de Mineração. O licenciamento é de responsabilidade do Ibama, e a atuação, em caso de crimes de exploração ilegal de minério, é competência da Polícia Federal. Ainda sobre a trafegabilidade e de poluição hídrica, o acompanhamento é feito pela Marinha”, esclareceu.
Mais de 300
A chegada das balsas e dragas foi registrada no município de Autazes há cerca de 15 dias. Segundo o ativista do Greenpeace, Danicley Aguiar, disse ao G1, o rio está quase bloqueado com a presença dos garimpeiros. Segundo ele, há mais de 300 balsas no rio, sem licença ambiental para mineração.