Ministro aguarda comunicação oficial do Governo do Estado
Waldez Góes disse ao ÚNICO que vai reconhecer ‘sumariamente’
Valéria Costa
Correspondente
Brasília (ÚNICO) – Na última terça-feira (12), o governador Wilson Lima (União) decretou situação de emergência no Amazonas por conta da forte estiagem e do desmatamento ilegal no Sul do Estado que tem contribuído com este cenário. O decreto é válido por 90 dias e vai abranger 22 municípios, incluindo a capital amazonense.
O governo federal aguarda a comunicação oficial do governo do Amazonas para ratificar a situação de emergência e enviar ajuda humanitária ao Estado.
Sumariamente
Em conversa com o ÚNICO, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse já ter ciência da situação crítica do Amazonas e orientou o governador Wilson Lima a homologar e decretar a emergência ambiental na região e enviar a informação para que o ministério faça a sua parte.
“Vamos reconhecer sumariamente e publicar no Diário Oficial da União (DOU) e, assim que isso acontecer, vamos atuar em conjunto: governos federal, estadual e municípios com a ajuda humanitária e o restabelecimento e reconstrução”, disse o ministro.
Até o final da tarde de ontem (14), o ministério ainda não havia recebido a comunicação oficial do Amazonas.
Reação
A reportagem procurou a bancada federal do Amazonas para repercutir a situação de emergência ambiental no Estado, mas apenas o deputado federal Silas Câmara (Republicanos) deu retorno.
Ele disse ao ÚNICO que já protocolizou requerimentos no Ministério do Desenvolvimento Regional pedindo providências e atendimento aos municípios afetados. Também acionou os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social; da Pesca; do Trabalho; e até o Palácio do Planalto pedindo que os pescadores dos municípios mais afetados sejam atendidos com mais um período de 4 meses de seguro-defeso.
Silas também vai solicitar ao Planalto a possibilidade de se desenvolver um programa de liberação do FGTS para a população afetada destes municípios do Amazonas, a exemplo do que está sendo feito nos municípios afetados pelo ciclone extratropical, no Rio Grande do Sul.