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BR-319: Do Discurso à Ação - Unindo Forças pelo Desenvolvimento Regional

Por: Marco Antônio Chico Preto

Marco Antônio Chico Preto é advogado, ex-vereador de Manaus e ex-deputado estadual do Amazonas.

Gol contra os amazonenses

Ilustração

O governo do Amazonas conseguiu aumentar em 12% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que significa que os consumidores terão que suportar o aumento do custo de vida. Esta medida é injusta, além de inconstitucional, pois terá um efeito ruim na economia do estado, especialmente nos bolsos daqueles que são os pobres de nosso povo.

O ICMS é um imposto cobrado sobre a circulação de mercadorias e serviços. Este imposto incide sobre quase todos os bens (comida remédios, materiais de construção, etc…) e serviços (internet e energia elétrica) consumidos pelos cidadãos do estado, o que significa que o aumento desse imposto se traduz em um aumento no custo dos bens e serviços e, consequentemente, um aumento no custo de vida.

Por outro lado, o aumento do ICMS também afeta os produtores e comerciantes locais. O aumento dos preços dos produtos e serviços dificulta a venda dos produtos, pois os clientes procuram produtos mais baratos. Além disso, o aumento do ICMS também leva a uma redução na produção e, consequentemente, ao desemprego.

Portanto, o aumento do ICMS pelo governo do Amazonas pode ter um efeito desastroso na economia do estado. O aumento do custo dos bens e serviços afeta diretamente os consumidores mais pobres, que não têm alternativa a não ser pagar os preços mais altos. Além disso, o aumento do ICMS também afeta os produtores e comerciantes locais, pois a redução da produção e da demanda leva ao desemprego e à redução da renda.

Não acredito que o governo do Amazonas volte atrás na medida do aumento do ICMS. A Assembleia deu o seu aval e assim todos pagarão essa injusta conta. Em plena Copa do Mundo pode-se chamar de “gol contra os amazonenses”. Caberá às entidades de classes (trabalhadores e empregadores) a defesa daquilo que é justo para o nosso povo. A inconstitucionalidade é clara e a injustiça com os que têm menos é amarga e traiçoeira.


É como diz o Hino do Amazonas: “Viver é destino dos fortes“


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