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Longevos & ativos

Por: Luiz Thadeu Nunes de Silva

Engenheiro agrônomo e viajante do mundo

“Faça amor, não faça guerra”

O escritor Luiz Thadeu e o poeta Rinaldo

Há dias o dileto amigo Rinaldo, pecuarista e poeta por diletantismo, me enviou um pequeno vídeo de uma menininha oriental. Rinaldo, bom vivant, apreciador das boas coisas da vida, hedonista, cujo slogan “Faça amor, não faça guerra”, deveria ser utilizado pela ONU para ensinar às nações que um mundo melhor é possível.


No vídeo, a menina de aproximadamente cinco anos, sentada em uma poltrona de um trem em movimento, recebe da passageira do banco de trás um biscoito. Demonstrando estar feliz pela gentileza do presente, come-o. Logo em seguida, em sinal de agradecimento, a criança entrega sua mamadeira de suco para a passageira do banco de trás. Ela fingi que toma o suco e devolve a mamadeira para criança. A pequenina fica mais feliz ainda. Com tão pouca idade, já aprendeu que gentileza, gratidão e solidariedade são coisas importantes para toda a vida. Tão miúda já sabe dividir o que tem.


O trem segue seu curso, assim como o tempo o seu.
O título do vídeo é “Gentileza gera gentileza”. Certamente o vídeo viralizou, -palavra da moda, e deve ter sido visto por milhões de pessoas em todos os quadrantes do mundo.


É madrugada, enquanto escrevo na calada da noite, vejo pela TV, as cenas horripilantes do conflito armado no Oriente Médio. Bombas, mísseis, sangue destruição e morte. São cenas de homens que não aprenderam e nunca aprenderão a dividir nada. Se degradam por tudo e também por nada. Homens que chafurdam na podridão da ignorância, gerando mortes de crianças e inocentes.


Uma cena chamou minha atenção, ao andar pelo Oriente Médio, palco dos conflitos sangüentos. Homens com terços nas mãos, as mesmas mãos que rezam, atiram bombas para matar.
A bestialidade da guerra é nosso fracasso como homo sapiens.


Li recentemente uma frase que dizia, “Se houvesse ouro em abundância no mundo, os homens brigariam por um punhado de terra”. Ou seja, por qualquer coisa vamos nos matar.
Estive cinco vezes em Israel, visitei sua circunvizinhança: Palestina, Faixa de Gaza, Líbano, Egito. A área mais belicosa da terra. Homens que não se entendem, e se matam permanentemente. A terra que Deus escolheu para o nascimento de seu único filho, Jesus Cristo, é um caldeirão efervescente de contentas, destruição, bombas e mortos.


Se prestarmos atenção, as guerras são feitas ou provocadas pela fúria dos homens, não há registro que mulheres façam guerras, com exceção das guerras caseiras.
“Qualquer coisa que custe sua paz é muito caro”, escreveu um poeta.
Bem aventurados os que mantêm sua paz. A paz é uma construção continua e permanente. Em tempos belicosos ter paz é uma das maiores riquezas.


Recentemente o mundo foi chacoalhado por um vírus, o corona, vindo da região de Wuran, na China, matando milhões de inocentes em todo o mundo, e agora que voltamos à “normalidade”, não aprendemos nada. Ao contrário, nosso nível de brutalidade, bestialidade e selvagerismo aumentou ainda mais.


Enquanto os homens se matam no Oriente Médio, no norte da Europa, na ignorância da guerra fratricida entre russos e ucranianos; ou em chacinas em diferentes lugares deste enorme país continental, abençoado por Deus e bonito por natureza, levanto da cama, com a imagem angelical da menininha oriental que aprendeu a dividir o pouco que tinha.


“Eu fico com a pureza e a resposta das crianças: É a vida, é bonita, e é bonita….”, Gongazinha.
Que o Senhor DEUS, em sua infinita bondade tenha misericórdia, nos salve de nossa ignomínia. Que o Senhor Deus abençoe, ilumine e proteja os homens e mulheres de bem.


Qual sua Opinião?

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