Exposição mostra trabalhos de artista do Amazonas que está radicada em São Paulo

Nesta terça-feira, (22), o Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (CAUA) apresenta, às 19h, a exposição “Trajetória Presente” da artista visual amazonense Amanda Navarro. A abertura da exposição contará com a presença da artista, que está em Manaus desde o último dia 12, visitando os amigos e fazendo os últimos ajustes na exposição que fica em cartaz até o dia 22 de novembro.
A exposição poderá ser visitada das 8h as 12h e das 14h as 17h, gratuitamente na Galeria do Centro de Artes da Ufam (CAUA), que funciona na Rua Monsenhor Coutinho, 724 – Centro. A exposição conta com o apoio da FastFrame, Etnia Amazônia, Caxiri e Chez Les Rois.

Artista do Amazonas

A exposição, com 26 trabalhos, mostra um pouco da trajetória da artista plástica amazonense radicada em São Paulo a partir das séries “Luzes”, produzida em 2003; “Pesadelos”, produzida em 2008; “Sombras”, produzida em 2015 e “Vida” que reúne obras de várias fases de trabalho. São fotografias, reproduções de pinturas em pastel seco e oito obras em óleo sobre tela. “Toda minha trajetória como artista tem algo que atravessa a pesquisa de cor, luz e o feminino”, explica Amanda Navarro.

Formada em Artes Visuais e pós-graduada em Arte Contemporânea e Poéticas Visuais pela Unicamp, Amanda tem 38 anos e trabalha com pintura, desenho e objetos desde a sua juventude. Já participou de exposições em São Paulo, Campinas e Manaus, apresentou seus trabalhos em Manágua, na Nicarágua e Jacarta, na Indonésia e possui dois de seus trabalhos no acervo da Pinacoteca do Amazonas.

Temas do Imaginário

O trabalho da artista visual percorre os temas do imaginário afetivo feminino, dando ênfase em expressões subjetivas. Usando a técnica do pastel seco e da tinta óleo, além da fotografia, retoma características da pintura moderna com cores fortes e imagens que contemplam a ilustração e a abstração ao mesmo tempo. Formas delicadas e sentimentos fortes são trazidos nas linhas expressivas de cada trabalho. A artista carrega em seu imaginário as cores e a natureza de suas origens, o Amazonas.

A diretora do Centro de Artes da Ufam, Priscila Pinto Maisel, disse que abrir espaço para os artistas amazonenses é uma das funções do CAUA. Segundo ela, “tão importante quanto expor as obras para a sociedade é possibilitar a aproximação e a troca de experiência entre artistas, pesquisadores e estudantes de artes visuais na cidade”.


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