Empresa amazonense de dermocosméticos dispara nas vendas pela internet

A empresa L’Amazonie usa produtos amazônicos em seus cosméticos

Os itens são veganos e vendidos on-line

Com apenas três produtos veganos feitos com ativos amazônicos derivados da Copaíba, Andiroba e do Buriti, a marca L’Amazonie está conquistando um dos nichos mais concorridos e promissores da atualidade: o e-commerce de dermocosméticos. A empresa criada pelo casal de amazonenses, Pedro Paulo Abrahão do Carmo e Haniele Andrade França projeta faturar R$ 4 milhões em 2023.

E-commerce dispara

Segundo dados do Observatório de Comércio Eletrônico, que integra a pasta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o comércio eletrônico teve um crescimento de 20% no ano passado. O Amazonas surfou a onda de comércio digital e movimentou R$ 640,03 milhões no mesmo período. O valor é quase três vezes maior do que o registrado em 2021.
Assim, a L’Amazonie juntou dois nichos que passam incólume à crise econômica : O mercado da beleza e as vendas on-line.

Kit é a melhor opção

O engenheiro químico Pedro Paulo relembra que em 2017 ele e a noiva, que é sócia na empresa, Haniele França, revelaram que, no início, a meta era ter um amplo leque de produtos. “Mas a resposta que o mercado nos deu foi que praticidade e eficácia eram a maior necessidade demandada. Logo focamos em produzir um kit completo com apenas 3 produtos que pudesse ser feito o Skincare de maneira prática, desde a limpeza até a proteção da pele, sem a necessidade de utilizar milhares de produtos na rotina. Dessa forma conseguimos levar o máximo de resultados exigindo o mínimo de disciplina diária com o cuidado da pele.

Mudança para São Paulo

O negócio que começou em Manaus, logo exigiu mudanças em função da necessidade de distribuir os produtos com mais rapidez, contou Pedro Paulo.
“Em 2021 percebemos que estávamos no caminho certo, contudo a logística fez com que a fábrica fosse para São Paulo, mais precisamente em Embu das Artes, cidade estrategicamente escolhida pela proximidade com as principais Rodovias do país.”, observou o empresário.
A mudança para São Paulo fez com que o faturamento da empresa disparasse, um estudo realizado pelo laboratório técnico 2023 do Centro de Liderança Pública( CLP) aponta o Amazonas em último lugar no ranking nacional em infraestrutura e logística.
“Com as vendas sendo realizadas a nível nacional, o frete saindo de Manaus seria o principal gargalo, não haveria espaço competitivo em Manaus para oferecer um frete rápido e gratuito para as demais regiões do Brasil, todos os envios seriam via aéreo o que encareceria demais o processo logístico”, explicou a empresária Haniele França.

Os empresários Pedro Paulo e Haniele França (Foto: Divulgação)

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