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Empreendedorismo amazônico

Por: Michele Lins Aracaty e Silva

Economista, Doutora em Desenvolvimento Regional, Docente do Departamento de Economia da UFAM, ex-vice-presidente do CORECON-AM.

Economia Digital

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A Economia Digital faz parte da chamada “Nova Economia” que ganhou proporção com o advento da tecnologia e da internet. Neste novo cenário, processos econômicos bem como inúmeras atividades que antes eram realizadas de forma presencial agora, podem ser facilmente executadas no meio digital, graças em grande parte às possibilidades da tecnologia.

A Economia Digital é seguramente a grande responsável pelo processo de Transformação Digital Global que proporciona agilidade e comodidade dos serviços essenciais do dia a dia possibilitando bem-estar para a economia como um todo.

Na Economia Digital os negócios tendem a serem mais competitivos com possibilidade de fomentar operações mais eficazes o que contribui para a redução do tempo e diminuição ou automação das tarefas rotineiras e enfadonhas.

O peso econômico da Economia Digital é grandioso e foi reforçado pela Pandemia de Covid-19. Estima-se que até 2025 represente 24% do PIB Mundial (Hauwei/Oxford Economics, 2022).

Segundo projeções do Banco Interamericano de Desenvolvimento, para cada um dólar investido em tecnologias digitais o retorno é de vinte dólares ao PIB Mundial, ou seja, constitui um investimento super lucrativo.

Este novo modelo econômico é pautado num sistema inovador e complexo, baseado nos seguintes componentes: o setor digital (computadores, redes de comunicação e acesso à internet), o setor da economia digital (sistemas, aplicativos e serviços de pagamento) e o setor da economia digitalizada (e-commerces e industrial 4.0).

A Economia Digital também contribui para proporcionar ganhos pois “os dados são o novo petróleo” e no mercado atual são supervalorizados pois constituem a base para uma tomada de decisão com mais clareza, assertividade e agilidade.

O acesso aos dados, por sua vez, possibilita explorar novas atividades, novos mercados, apresentar soluções e a atender a demandas de forma direta e precisa.

Apesar dos constantes avanços da Economia Digital no Brasil ainda estamos muito distantes dos demais países emergentes como a China, por exemplo, e vivemos um dilema diário de fomentar um expressivo ecossistema de inovação capaz de atender às necessidades dessa nova economia.

Além do fomento à inovação, a implementação de políticas públicas com a participação de todas as esferas do governo bem como a agilidade nas patentes também contribuiria para melhorar o processo da Economia Digital no país.

Por fim, esta nova economia pode e está sendo implementada em todos os setores da economia tradicional proporcionando novas oportunidades via crescimento dos negócios, mas exige inovação constante, investimento e qualificação dada a sua velocidade e alcance.

O conteúdo deste artigo é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do ÚNICO


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