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Amazônia, a transição agro, bio e nanotecnológica

Por: Nelson Azevedo

Dia do Trabalho e os desafios do emprego na Amazônia

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Proteger e estudar os bioativos da Amazônia é um dos maiores desafios e a maior e melhor promessa de geração empregos e do trabalho da prosperidade sustentável e das soluções produtivas de que a humanidade padece para sua sobrevivência e para o equilíbrio climático da Terra. E quem diz isso são os homens e mulheres da Ciência, aqueles, por exemplo, que dissecaram o Genoma Humano, e já avançam a passos largos no desabrochar de outras espécies da fauna e da flora terrestre.

O Primeiro de Maio tem uma trajetória marcada pelos conflitos e pelas conquistas nas relações de trabalho na história do capitalismo mundial e nacional. Há mais de 100 anos, as bandeiras dos trabalhadores giravam em torno das condições de trabalho quase desumanas. Jornadas de trabalho de 13 horas diárias eram o direito mais invocado, baseado numa visão tosca de produtividade e de baixa compreensão do valor decisivo do capital humano na geração de riqueza. Hoje, alguns avanços da modernidade revelam a substituição da manufatura pela robotização que o avanço tecnológico inseriu no processo produtivo. Atualmente, em tempos de inteligência artificial, até as atividades mais sofisticadas estão sendo terceirizadas, deixando ao ser humano a se perguntar como fica sua ocupação e que oportunidades de emprego restarão?

Trabalho é diferente de emprego

É muito importante, com efeito, delimitar a diferença entre emprego e trabalho. Ambos costumam ser objeto de contrato por parte do capital. No caso do trabalho, conceitualmente, está em jogo o propósito, enquanto na definição do emprego é obrigatória a venda da força produtiva do empregado por parte do empregador. O melhor dos mundos implica na junção das peculiaridades dos dois conceitos. E este movimento tem sido, ao longo do tempo, a razão de substantivas mudanças na relação entre o capital e o trabalho. Uma delas, consideradas um avanço decisivo dessa interação, é a participação dos colaboradores no lucro das empresas. De certa forma, e com objetivas limitações, isso pode reforçar o sentido de inclusão e de pertencimento. A suposição de que quando a empresas vai bem, de alguma forma, seus colaboradores também vão.

Direitos e responsabilidades

Trazendo esta pauta, objeto de argumentações fecundas e controvérsias históricas, para o cotidiano do polo industrial de Manaus, vamos identificar avanços e desafios em profusão. Desde 1943, implantada no governo de Getúlio Vargas, a legislação trabalhista configura a formalização de direitos e deveres nas relações contratuais trabalhistas. Uma legislação fortemente influenciada pela movimentação de operários e patrões em plena II Guerra Mundial, e recentemente modificada pela necessidade de simplificação burocrática e pela imposição das demandas dos desafios da modernidade capitalista. Os avanços foram, em linhas gerais, assegurados. Do ponto de vista dos colaboradores, aliás, foram assegurados direitos fundamentais como jornada semanal de 40 horas e uma lista enorme de benefícios inimagináveis há algumas décadas, como férias remuneradas, plano de saúde, creches para filhos dos trabalhadores, entre outras conquistas. Do ponto de vista dos investidores, a Lei é seguida à risca, pois as ressalvas e vigilância da justiça trabalhista asseguram que assim deve continuar seu acatamento.

Quem não avança…

E como ficarão os novos e futuros postos de trabalho? Olhando pelo retrovisor, observamos que em cada desafio – em todas as épocas – as pessoas são compelidas a identificar saídas e soluções adequadas. Não tem porque ser diferente neste momento em que o avanço da inteligência artificial chegou ao ponto de compor poesia com autonomia. E isso não é especulação. É um fato objetivo é factível. Nunca a história se moveu com tanta rapidez. Quem não acompanhar essas mudanças não mais terá a chance de permanecer no mesmo lugar. Vai ser empurrado para trás. E sempre foi assim, mesmo nos momentos em que as transformações não eram tão fulminantes e desconcertantes como hoje.

Infinitas possibilidades

Empreender na indústria da Amazônia, neste contexto, exige uma mobilização criativa adicional na ótica do setor responsável pela produção de riquezas. O avanço tecnológico, para dar um exemplo, transferiu para um smartphone as cadeias produtivas, de conhecimento e de valor que, até bem pouco tempo, geravam milhões de empregos que foram reduzidos avassaladoramente. Por isso, a diversificação e a interiorização dos investimentos e empreendimentos precisam ser objetos urgentes de reflexão e ação. Ideias, saídas e demandas é que não faltam, numa região que tem 20% dos princípios ativos do planeta, 23% dos recursos hídricos potáveis, entre outras infinitas potencialidades naturais.

Protagonismo inevitável

Proteger e estudar os bioativos da Amazônia é um dos maiores desafios e a maior e melhor promessa de geração da prosperidade sustentável e das soluções produtivas de que a humanidade padece para sua sobrevivência e para o equilíbrio climático da Terra. E quem diz isso são os homens e mulheres da Ciência, aqueles, por exemplo, que dissecaram o Genoma Humano, e já avançam a passos largos no desabrochar de outras espécies da fauna e da flora terrestre. Isso permitirá que a Amazônia e sua força produtiva, sua capacidade fabril e seus saberes da biodiversidade, seja um protagonista inevitável de um futuro que já começou, onde o trabalho vai cumprir com radicalidade a realização dos propósitos mais elevados e coerentes com as reais necessidades da Humanidade.

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