Desmatamento cai pela metade na Amazônia, mas dobra no Cerrado

Sistema Deter aponta dados de 2023

Pará ainda é o campeão de desmatamento na região

A área em alerta de desmatamento na Amazônia Legal caiu pela metade no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este é o melhor índice desde 2018.

Os dados são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (5).

Já o Cerrado atingiu o maior índice de desmatamento desde 2019, primeiro ano completo da série histórica do levantamento para o bioma.

Números da Amazônia

No ano passado, a área com alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi de 5.152 km². Já em 2022, o desmate foi de 10.278 km².

Entre os estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão –, o Pará foi o que registrou o maior desmate em 2023, com 1.903 km².

Na sequência, aparece Mato Grosso, com 1.408 km², e Amazonas, com 894 km².

Maranhão é campeão de desmatamento

No caso do Cerrado, em 2023, a área com alertas de desmatamento foi de 7.828 km². O Maranhão foi o estado que teve a maior perda de vegetação: 1.765 km². Depois, aparece Bahia, com 1.727 km², e Tocantins, com 1.604 km².

No agregado do ano para os dois biomas, a perda de vegetação chegou a 12.979,8 km², queda de quase 18% em relação a 2022, ano em que a taxa foi de 15.740,5 km².


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